A Campanha de Segurança Rodoviária Ao volante, o telemóvel pode esperar”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu nos dias 27 a 30 de Março, e teve como objectivo alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução.

Dos 43.212 veículos fiscalizados foram registadas um total de 11.306 infracções, das quais 793 relativas ao uso indevido do telemóvel durante a condução.

Segundo comunicado, durante a campanha foram sensibilizados 389 condutores e passageiros. A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente e provoca um aumento no tempo de reacção a situações imprevistas superior ao efeito de uma taxa de álcool no sangue de 0,8 g/l; a distracção ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; e o uso de aparelhos electrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões, foram algumas das mensagens passadas pelas forças de segurança.

Ainda de acordo com o mesmo comunicado, durante o período desta campanha, foram registados 1.393 acidentes, de que resultaram três vítimas mortais (homens entre os 19 e os 54 anos, nos distritos de Viana do Castelo, Aveiro e Lisboa), 13 feridos graves e 391 feridos leves. São mais 190 acidentes, mais duas vítimas mortais, menos 11 feridos graves e mais cinco feridos leves que no mesmo período de 2022.