Fazer um “diagnóstico empresarial do concelho”, dar “apoio à criação de empresas de cariz tecnológico e/ou inovador” e que representem “sectores estratégicos da economia local”, criar um “programa de dinamização” do turismo empresarial, gastronómico e cultural”, assim como isentar os jovens, até aos 35 anos, do pagamento de IMI, como forma a “fixar capital humano no concelho”, são algumas das propostas que os vereadores do PSD de Paços de Ferreira fazem à maioria socialista, que lidera a Câmara Municipal.

Em comunicado chegado à nossa redacção, assinado pelos social-democratas Alexandre Costa, Luís Miguel Martins e Silvia Ferreira, os vereadores sublinham que Paços de Ferreira é “um concelho industrial”, o que eleva a “importância que este sector tem para o bem-estar comum”.

Assim, defendem a “importância de conceber um território que torne compatível o desenvolvimento económico”, associado à “qualidade vida”, realçando a necessidade de promover a criação de “mão de obra e formação profissional”, direccionada para “apoio às empresas” locais.

Para além destas medidas, diz o PSD que urge realizar “um plano desenvolvimento estratégico para o concelho ao nível económico” e que abrace todos os sectores empresariais, que passam pela “indústria, agricultura e recursos naturais, cultura e turismo”, que são “veículos de desenvolvimento económico-social”.

No mesmo documento, consideram os vereadores que esta medidas são “ferramentas” que vão permitir produzir políticas municipais orientadas”, ao memso tempo que fortalecem o tecido empresarial do município.

Os vereadores do PSD querem ainda que o executivo, liderado por Humberto Brito, crie “um gabinete de apoio às comunidades emigrantes e imigrantes”, para que estas sejam integrados na vida do concelho. Pedem ainda a promoção de “jornadas da literacia económica e financeira” que, através de “sessões formativas”, ocorram em “todas as sedes de Junta de Freguesia e, por último, apelam ao lançamento do Portal Único do Munícipe e de uma aplicação que “permita o acesso, via internet, a todos os serviços municipais a partir de qualquer dispositivo electrónico”.

A terminar, diz o maior partido da oposição de Paços de Ferreira, a autarquia deveria criar um modelo, assente no “formar para empregar”, designado de “meu concelho, meu futuro”, que seja articulado com centros de formação especializados e empresas do concelho, o que “permita “realizar percursos formativos e estágios profissionais”, que vão de encontro às necessidades efectivas das empresas. Esta medida seria uma forma de aproximar os jovens “à vida activa”, concluem os vereadores.