Foto (ACIP - direitos reservados)

“Há muito dinheiro do Estado disponível para ajudar comerciantes e empresários e é uma pena se não for aproveitado”. A afirmação, em jeito de aviso, partiu da Associação de Comércio e Industrial de Paredes, a ACIP, através do vice-presidente que, em entrevista ao Verdadeiro Olhar, falou de algumas iniciativas que esta estrutura pretende implementar para “catapultar” os agentes económicos do concelho.

Manuel Pinho explica que “há fundos comunitários disponíveis, a fundo perdido” e a associação pode ajudar os comerciantes e empresários locais a fazerem candidaturas a projectos que se vão traduzir num “aumento da competitividade”.

A ACIP surgiu há cerca de dois anos, em plena pandemia, mas, ultrapassada esta fase que assolou o país e o mundo, importa “lançar novas ideias e acções, que permitam desenvolver económica e socialmente o tecido empresarial paredense”, frisou o dirigente.

Uma das novidades passa pela mudança para uma nova sede, que vai ficar localizada no Centro Comercial do Vale do Sousa. “Teremos novas salas para acolhermos os empresários” e, a partir dali, podem sair “novas ideias e parcerias”, frisou Manuel Pinho, acrescentando que a ideia passa por uma “união colectiva”, de forma a “conseguir vantagens para todos os associados”.

Por isso, e do caderno de encargos desta estrutura, fazem parte vários projectos como o ‘Compre em Paredes®’, assim como uma candidatura aos ‘Bairros Digitais’, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Esta última, precisa do apoio do município e visa “a incorporação de tecnologia nos modelos de negócio das empresas”, tendo um apoio de “100% a Fundo Perdido”. É que o marketing digital “é fulcral para todos os ramos de negócio”, porque se apresenta como uma “montra que chega a muitas mais pessoas”, frisou Manuel Pinho.

Uma outra aposta da ACIP passa pela criação da Confraria do Tremoço como “aposta nos produtos endógenos de valorização do território e da economia local”. Servirá para “perpetuar e alavancar algo identitário do concelho a nível cultural, económico e social”, explicou.

Apesar de ter pouco tempo de existência, a ACIP já apoiou candidaturas a programas comunitários e desenvolveu projetos de formação com associados, mas pretende ainda alargar as suas valências, através da “criação de um espaço de ‘coworking’, gabinetes e salas de reunião, para pequenos empresários e onde se vão debater “novas ideias de negócio”, através da criação de uma “rede de cooperação e partilha entre empresários, e realizar novas parcerias que se materializem, efetivamente, em valor acrescentado para os associados e para os seus negócios”, explicou Manuel Pinho.  

Assim, os associados da ACIP podem ainda contar com acções de formação certificada, consultoria, apoio a candidaturas e programas de co-financiamento, uma rede de comunicação efetiva, com a criação do espaço ACIP TV, seminários e webinares, e um largo conjunto de eventos que sairão do digital para ganhar vida e dar vida aos negócios no concelho de Paredes”. Eventos que incluem “stock-offs, actividades durante o Natal, a Páscoa e o Verão”, por exemplo, entre outras iniciativas.

Neste momento, a ACIP tem cerca de 60 associados, mas esta estrutura “pretende aumentar este número”, por isso vai também iniciar uma forte campanha de angariação de novos empresários e comerciantes.

Manuel Pinho acredita que esta associações, assim como os seus projectos representam uma “lufada de ar fresco” para Paredes.

Assim, que se quiser associar a esta estrutura pode saber todas as informações através da página acip.paredes.pt.