Quando se trata de distinguir políticos a escolha nunca é fácil. Todos se destacam por fazer coisas positivas, mas também todos são constantemente alvo de críticas pelas suas opções políticas.

Este ano optamos por realçar, novamente, o trabalho de José Manuel Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Valongo. Antes das eleições de Outubro o autarca, que se recandidatava a um segundo mandato, pediu à população um voto de confiança. Foi reeleito com maioria absoluta, elegeu seis vereadores, tendo quase mais 10 mil votos que há quatro anos. Roubou um vereador ao PSD e outro à CDU, que ficou fora do executivo.

Na tomada de posse prometeu manter “a aposta na transparência, no rigor, no respeito e no diálogo”. No que toca à transparência, em 2017, a Câmara de Valongo foi considerada a 8.ª mais transparente do país, assumindo-se como a melhor do distrito do Porto e da Área Metropolitana do Porto, no ranking da Transparência e Integridade, Associação Cívica que avalia a presença online dos municípios. Um resultado que talvez seja fruto do novo site institucional que aposta na modernização e desmaterialização, disponibilizando a totalidade dos serviços municipais online.

As contas conhecidas este ano mostram também que, sob a liderança de José Manuel Ribeiro, a Câmara de Valongo reduziu o endividamento global em mais de cinco milhões e conseguiu baixar o prazo médio de pagamento a fornecedores de seis para cinco dias. Pela primeira vez em 10 anos, o município deixou de ultrapassar o limite da dívida previsto na Lei das finanças Locais, ao apresentar uma dívida total inferior a 1,5 vezes a média das receitas correntes dos últimos três anos.

O autarca, que continua a prestar contas, anualmente, aposta numa comunidade mais esclarecida e mais participativa. Talvez por isso, a Câmara de Valongo tenha sido distinguida, no ano passado, com o Selo Europeu de Boa Governança (ELoGE – European Label ok Governance Execellence), atribuído pela primeira vez pelo Conselho da Europa. Um prémio que avalia questões como a transparência, a boa gestão financeira, a prestação de contas, a conduta ética, o Estado de Direito, a eficiência e a eficácia, a inovação e abertura à mudança, direitos humanos, diversidade cultural e coesão social e que deu como exemplo apenas sete municípios a nível europeu.

Escolhemos também José Manuel Ribeiro como político do ano pela aposta da conversão da rede pública de iluminação em 100% LED, pela aposta na habitação social que tem sido realizada, estando a autarquia prestes a arrancar com um investimento de 2,2 milhões de euros apoiado por fundos comunitários para recuperar o exterior dos edifícios de habitação social, melhorar o conforto térmico e os espaços envolventes.

Antonino de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Penafiel

Também não é a primeira vez que destacamos o trabalho de Antonino de Sousa como político. Em 2017, ano de eleições, o autarca viu confirmado pela população o rumo que determinou para o concelho ao ser reeleito, de forma tranquila, com nova maioria absoluta, presidente da Câmara Municipal de Penafiel, apesar de um contexto eleitoral difícil, com mais candidaturas que o habitual, uma delas liderada por um antigo vereador do PSD. Ainda assim, o autarca ficou a 30 votos de eleger o sexto vereador e manteve Penafiel como a única câmara do Vale do Sousa com um executivo com a presença do PSD.

Pelo trabalho realizado na área social, o município de Penafiel voltou a ser, em 2017, distinguido por ter políticas amigas das famílias, com a Câmara Municipal a receber o galardão de “Autarquia + Familiarmente Responsável”, atribuído pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, organismo criado no âmbito da Associação Portuguesa das Famílias Numerosas. Foi mais uma vez o único município distinguido na região do Tâmega e Sousa.

Também no ano passado, a Sociedade Portuguesa de Autores atribuiu à Câmara Municipal de Penafiel o prémio de “Melhor Programação Cultural Autárquica de 2016”. Um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela autarquia e pelas associações locais, na promoção de eventos culturais diversos que tornam Penafiel num concelho cheio de vida. Em causa estão dinâmicas culturais como o Escritaria, a Agrival, a programação do Museu, o “Sentir o Verão”, o São Martinho, a Noite Branca, o Corpo de Deus, as Endoenças, a Festa do Caldo de Quintandona, o Auto dos Reis Magos, o Penafiel Cidade Natal e o Cantar das Janeiras.

Humberto Brito, presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira

O ano também foi generoso para com Humberto Brito que, nestas autárquicas, viu reforçada a sua votação. Foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, com maioria absoluta, e “roubou” um vereador ao PSD que se vê agora representado no executivo por apenas dois elementos. Um resultado nunca antes alcançado pelo PS em Paços de Ferreira, um concelho tradicionalmente social-democrata durante mais de 35 anos.

2017 foi também o ano em que o autarca cumpriu uma das suas principais promessas eleitorais ao baixar o preço da água e ao acabar com a taxa de disponibilidade. Um processo negocial difícil que, ainda assim, vai implicar o pagamento de milhões à empresa concessionária de água e saneamento.

Também este ano, Humberto Brito reivindicou o papel da autarquia no incentivo à criação de centenas de postos de trabalho no concelho, reflexo do crescimento da economia local, das exportações do concelho e do nível de confiança dos empresários.

 

Conheça os premiados das outras categorias:

Personalidade do Ano

Acontecimento do Ano

Empresa do Ano

Entidade Cultural do Ano

Entidade Desportiva/Desportista do Ano

Jovem Desportista do Ano

Jovem do Ano

Projecto Social do Ano