Valongo tem registado um aumento progressivo das taxas de reciclagem e posiciona-se no segundo lugar do pódio dos municípios que integram o sistema da LIPOR, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde. Em 2023, foram recolhidas 5 128 toneladas de resíduos em Alfena, Campo, Ermesinde, Sobrado e Valongo, tendo o concelho alcançado o segundo melhor desempenho da LIPOR, com uma taxa de reciclagem de 18,63% e um aumento de 4,72%, face a 2022.

No que respeita à proveniência do material para reciclagem, em 2023, pela primeira vez, as quantidades recolhidas no sistema Porta a Porta Residencial ultrapassaram as que são recolhidas nos ecopontos instalados na via pública, 40% e 39%, respetivamente.

No que respeita à capitação na reciclagem multimaterial, registou-se um aumento de 4,28% (2.º maior crescimento nos municípios LIPOR), tendo cada habitante contribuído com 52,63 Kg/ano. Na evolução dos três fluxos, plástico e metal, papel e cartão e vidro, face a 2022. Assim, e segundo dados facultados pelo município, Valongo recolheu mais de 128 toneladas de plástico e metal, o que representa um aumento que ultrapassa os 9,90%, sendo o segundo maior crescimento dos municípios da Lipor.

No que diz respeito ao papel e metal, mais de 149 toneladas, mais 8,14%, representando também o segundo maior crescimento. A mesma tendência não se registou em relação ao vidro que diminuiu em todos os municípios, À execeção do Porto, sendo que Valongo foi po terceiro com a menor descida, tendo recolhido menos de 66 toneladas que representam menos 3,66%.

Também no setor dos resíduos alimentares se registaram resultados positivos, no ano passado. No total foram recolhidas 2.129,34 toneladas, mais174 Toneladas em relação ao ano anterior, que se traduz num aumento de 8,92%.

Com 21,85 quilos por habitante ao ano, a captação nos resíduos alimentares em Valongo é a terceira melhor nos municípios LIPOR. Um valor que ganha mais significado porque “o peso da restauração será aqui pouco significativo nesta estatística”, diz a edilidade.

Em relação aos resíduos indiferenciados, foram produzidas menos 798,20 toneladas, que representou uma redução de 2,58%, face a 2022. A capitação foi de 308,81 quilos por habitante por ano, a segunda menor capitação na LIPOR.

O presidente da Câmara Municipal de Valonfo sublinha que “o aumento de 31% no material recolhido no sistema porta-a-porta Residencial demonstra que este é a melhor solução para uma correta gestão dos resíduos, que devem ser encarados como recursos na cadeia de valor, no contexto da economia circular”. José Manuel Ribeiro acredita que “este é o caminho da sustentabilidade”, acrescentando que no âmbito do Plano de Ação do Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos, “está previsto um investimento superior a seis milhões de euros para alargar a recolha seletiva porta-a-porta residencial a todos os edifícios do concelho”.

“As metas na gestão e valorização dos recursos são muito exigentes e impõem alterações profundas aos hábitos de consumo e rotinas da população. Por isso, no nosso plano de ação alocamos mais de um milhão de euros para ações de sensibilização da comunidade, a fim de motivar e consciencializar para a importância da separação de materiais e para as consequências dos seus atos”, concluiu José Manuel Ribeiro.

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