A dependência do Millenium BCP de Lousada foi assaltada, esta tarde, por um grupo de encapuzados armados com marretas e uma caçadeira. Dentro do banco, que tinha acabado de fechar portas estavam os funcionários e, pelo menos, uma cliente. Mas não houve feridos.

Os ladrões fugiram num BMW preto e terão furtado uma quantia em dinheiro ainda não apurada. O assalto foi em tudo semelhante ao que aconteceu há cerca de 15 dias em Gandra, Paredes.

Tudo terá acontecido pouco depois das 16h30. Segundo relatos de testemunhas foi tudo muito rápido.

Os quatro encapuzados chegaram ao local num BMW preto que pararam junto ao banco. Saíram e deixaram as portas abertas. Terão forçado a entrada partindo o vidro com uma marreta e consumado o assalto, com os funcionários a serem ameaçados. O JN avança que terá sido disparado um tiro para o ar.

Sofia Ferreira tinha ido ao banco minutos antes com uma amiga. “Quando eu saí fecharam a porta”, conta. Foi ao café e voltou e já estava do outro lado da estrada quando ouviu um estrondo que depois associou ao vidro a partir. “Vi que estava ali um carro preto, um BMW parado. Depois saíram três encapuzados que fugiram. Tinham marretas e uma caçadeira. Só aí percebi que era um assalto”, relata. A amiga ficou dentro do banco até chegar a GNR e depois a Polícia Judiciária.

Armanda Rodrigues, de um comércio ao lado, não viu o assalto, mas viu o estado em que estavam os funcionários. “Estavam muito assustados”, garante. Terá sido um homem que passava na rua que se apercebeu do que se passava e foi a uma clínica contígua pedir para chamar a GNR. “Chegou aqui a dizer ‘estão ali a assaltar o banco’ e foi uma doente que ligou à GNR. Eu até fechei logo a porta”, explica uma funcionária.

Outro funcionário de um estabelecimento próximo sustenta que viu um carro preto com vidros escuros e as portas abertas parado em frente ao banco. “Até pensei que fosse um acidente só depois percebi que não. Vi uma senhora a fugir e a apontar para o banco”, refere.

A seguir viu os homens a entrar no carro e a fugir “a todo o gás”. “Um estava vestido de branco e os outros de preto. Traziam sacos na mão”, recorda.

No local esteve a GNR e o caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.