Agostinho Gaspar RibeiroNos últimos 42 Anos de democracia em Portugal, os Portugueses elegeram cinco Presidentes da República, Ramalho Eanes, Mário Soares, Jorge Sampaio, Cavaco Silva e recentemente Marcelo Rebelo de Sousa.

Todos eles tiveram de enfrentar desafios diferentes próprios da época em que exerceram a sua magistratura, naturalmente que uns superaram melhor que outros, mas de um modo geral todos acabaram por cumprir a sua missão com elevação e com grande sentido de responsabilidade;

No dia 24 de Janeiro último, foi eleito o atual Presidente da República, Presidente Marcelo, que desde primeira hora percebeu a sua grande missão inerente à época em que vivemos, “ Devolver esperança aos Portugueses “ e para isso percebeu que tem de ser ele próprio, isto é, Humanista e Interclassista; com isto surpreendeu os Portugueses desde o dia da sua eleição;

Surpreendeu desde logo ao criar a figura do Presidente eleito; isto é; mesmo antes de tomar posse iniciou funções de acompanhamento da situação politica e económica;

Surpreendeu ao adotar um modelo de tomada de posse inovador, demonstrando desde logo a importância que dá a todas as religiões, e aos jovens e até a todo o País com a sua deslocação ao Porto;

Surpreendeu a sua celeridade em visitas ao exterior e escolhendo visita ao Santo Padre em primeiro lugar, e depois a visita ao País vizinho Espanha, tão importante em termos económicos para Portugal numa fase em que o nosso sistema financeiro tanto depende de Espanha;

Mas sobretudo o Presidente Marcelo tem surpreendido pela forma próxima com que se relaciona com os Portugueses, alguns dizem que são quebras de protocolo, mas penso que esta é a melhor forma de ouvir os Portugueses, de sentir os seus problemas, os seus anseios, as suas verdadeiras preocupações e acima de tudo, esta é a única forma de devolver esperança aos Portugueses;

Estou certo que o Presidente Marcelo saberá ouvir os Portugueses de forma atenta e serena e atuará junto dos Governantes no sentido de melhorar a vida de todos nós, pois já demonstrou ser um Homem sensível, Humanista e interclassista, em suma um verdadeiro Social-democrata.

Concluindo, tenho esperança que certos Presidentes de Câmara aprendam finalmente que o mais importante não é gastar dinheiro público para preparar a sua reeleição, mas sim estar mais próximos da população e ajudar a ultrapassar os seus problemas diários.