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José Mota vai ser candidato independente à Junta de Freguesia de Gandra, apoiado pelo Partido Socialista.

Entre 2001 e 2013, durante três mandatos, presidiu à mesma junta de freguesia, liderando candidaturas independentes apoiadas pelo PSD. Chegou a ser militante do partido e a representá-lo na Assembleia Municipal, mas diz que actualmente não é militante de nenhum partido e que não se apresenta contra ninguém. Aceitou antes este novo desafio “pelo amor à terra e às raízes” e por pensar que pode ser “uma mais-valia” para Gandra.

“Não vou contra ninguém, vou a favor da minha terra. Neste momento acredito em mim, e no meu projecto, e no Alexandre Almeida, que está a fazer um bom trabalho. Vou pela positiva”, garante ao Verdadeiro Olhar. “Penso que serei eu o próximo presidente da Junta de Gandra. Aceitei o convite do PS”, confirmou José Mota, não deixando de salientar que se candidatou sempre como independente.

“Houve um período depois de terminar o mandato em 2013 em que fui militante do PSD dois a três anos, mas deixei de o ser. Não sou militante de nenhum partido”, clarifica, sustentando que, no poder local, o mais importante são as pessoas e não os partidos.

A grande meta da candidatura que vai liderar é que “haja prazer em viver em Gandra”. “Conheço bem a freguesia e quero conjugar a parte rural e a urbana”, adianta. As prioridades passarão pelo ambiente, sobretudo saneamento, que cobre apenas uma parte da freguesia. Mas, salienta José Mota, será a Junta de Freguesia que vai continuar a administrar a água. Em Gandra, faltam espaços verdes para lazer, diz, referindo que quer ainda, em colaboração com as forças vivas da freguesia, um departamento para apoiar as famílias carenciadas. A aposta passará também pela criação de “uma democracia mais participativa chamando os jovens e os idosos”. “Quero ser sobretudo um presidente presente. Ouvir as pessoas e ir de encontro às suas necessidades”, resume.

José Mota é professor aposentado e exerce, actualmente, funções profissionais na área contabilístico-fiscal. Já foi presidente do Aliança de Gandra, entre outros cargos.