O “aumento de ocorrências e solicitações”, que têm “sobrecarregado os Bombeiros Voluntários de Lousada, levaram à assinatura de um protocolo com vista à criação de da segunda Equipa de Intervenção Permanente no concelho, a EIP, avança o município, em comunicado.

O protocolo foi estabelecido entre a Câmara Municipal de Lousada, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lousada e a Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Cada equipa é composta por cinco elementos e visa assegurar, em permanência, o socorro às populações em todos os dias úteis. Estão abrangidos o combate a incêndios, o socorro às populações, em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos, assim como acidentes ou catástrofes. Os bombeiros também agem em caso de desencarceramento ou apoio a sinistrados, no âmbito da urgência pré-hospitalar, e colaboram em atividades de proteção civil, enumera a edilidade.

Neste protocolo, que tem a duração prevista de três anos, o município vai ter um encargo financeiro de, aproximadamente “110 mil euros”.

Recorde-se que, em 2018, já havia sido realizado um protocolo para o funcionamento da primeira EIP, com uma comparticipação anual da autarquia de 36 mil euros.

A Câmara sublinha que tem “desenvolvido um conjunto de apoios” aos Bombeiros de Lousada, a única corporação do concelho, onde se destaca ainda um subsídio anual de “54 mil euros”.

Além disso, também assume o pagamento dos seguros de acidentes pessoais e seguros de saúde aos elementos do quadro ativo, no valor de “24 mil euros”, que inclui despesas com consultas, exames e internamentos.

Os bombeiros usufruem ainda do Tarifário Social da Água e Resíduos, com redução acentuada do custo mensal da água e Rrsíduos, e estão isentos do pagamento para utilizarem o ginásio e praticarem natação nas piscinas municipais.