As reuniões de executivo da Câmara Municipal de Valongo passarão a ser quinzenais no mandato 2017/2021, sendo a primeira do mês aberta ao público e a segunda privada. Recorde-se que, no primeiro mandato de José Manuel Ribeiro, as reuniões de câmara eram semanais.

Naquela que foi a primeira reunião com o novo executivo, Luís Ramalho, vereador eleito pelo PSD/CDS (Coligação Unidos por Todos), defendeu a manutenção dos encontros semanais. “Vemos vantagens em ter reuniões de câmara semanais, até porque assim havia duas reuniões públicas por mês. Não havendo a possibilidade de que sejam semanais propomos que as duas sejam públicas para que as pessoas possam colocar as suas questões e para que haja transparência”, argumentou.

“Depois de quatro anos de reuniões semanais a minha opinião é que não se justificam”, sustentou José Manuel Ribeiro. A alteração ao regimento foi aprovada com os votos contra dos vereadores da coligação Unidos por Todos.

O PSD/CDS também foi voto vencido sobre o horário em que vão decorrer as reuniões de câmara, de quinze em quinze dias, à quinta-feira, pelas 10h30.

Neste mandato, o PS terá seis elementos do executivo a tempo inteiro. Além de José Manuel Ribeiro, assumirão funções os vereadores Ana Maria Rodrigues, Orlando Rodrigues, Paulo Esteves Ferreira, Manuela Duarte e José Delgado.

Luís Ramalho quis saber quanto é que isso vai custar ao município. “É o custo da democracia”, afirmou José Manuel Ribeiro, reservando para mais tarde a entrega dos números. O PSD/CDS absteve-se nesta matéria e votou ainda contra a delegação e competências no presidente da câmara.

“Os incêndios em Alfena e Campo causaram o pânico”

Durante a sessão, falou-se também dos incêndios que assolaram o concelho de Valongo este domingo. “Os incêndios em Alfena e Campo causaram o pânico, não houve vítimas mortais mas ardeu muita floresta”, lamentou o presidente da Câmara Municipal. Aludindo a pequenos danos na Escola Secundária de Alfena e em algumas casas, o autarca falou de uma “situação dramática” e propôs a votação de um voto de solidariedade e pesar para com os muitos concelhos afectados.

Sobre este tema, Luís Ramalho aproveitou para questionar sobre qual a área ardida no concelho este Verão e sobre a inoperacionalidade de algumas bocas-de-incêndio.