Já arrancou, em Lousada, o programa “Diabetes em Movimento”, implementado pela Câmara Municipal de Lousada e pelo ACES Tâmega III – Vale do Sousa Norte.

Trata-se de um programa Comunitário de Exercício Físico para Pessoas com Diabetes Tipo 2 coordenado pela Direcção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Actividade Física e do Programa Nacional para a Diabetes, com o apoio científico do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Em Lousada, as actividades são dinamizadas por técnicos de desporto do município, às segundas, quartas e sextas-feiras, das 16h00 às 17h30, no Pavilhão Polidesportivo do Complexo. Durante as sessões são desenvolvidos, sobretudo, exercícios aeróbios, resistidos, de agilidade e equilíbrio, e flexibilidade, informa a autarquia. Haverá ainda actividades de educação para a saúde, sendo trabalhados temas como alimentação saudável (açúcares, gorduras e sal), pé diabético e cuidados com os pés, hipoglicemias, actividade física nas actividades da vida diária, hipertensão arterial, gestão da polimedicação e mudança comportamental. Ansiedade e stress, a saúde oral, correcção postural, interpretação de rótulos, planeamento de refeições são outras das áreas que poderão ser abordadas. Serão ainda assinaladas várias efemérides ligadas à saúde e à diabetes.

A primeira sessão decorreu na sexta-feira. Os participantes são indicados pelos médicos de família. Devem ter a Diabetes tipo 2 diagnosticada clinicamente há pelo menos seis meses, ter idade compreendida entre os 50 a 80 anos de idade, não fumar, ter as comorbidades da diabetes controladas, nomeadamente o pé diabético, retinopatia e nefropatia. Para além disso não devem apresentar alterações graves na marcha ou equilíbrio, nem sintomas de doença das artérias coronárias, nem patologia cardíaca, pulmonar ou musculoesquelética grave.

“O facto de ter uma vida independente na comunidade, não participar de modo regular em sessões de exercício supervisionado e estar inscrito e ser seguido em consulta nas Unidades de Saúde protocoladas são também factores tidos em conta”, resume nota de imprensa.