Estão a decorrer, até 31 de maio, as candidaturas à sexta edição do Prémio Artes Plásticas Henrique Silva. Criado pelo município de Paredes, o prémio tem como objetivo “estimular e contribuir para o aparecimento de novas obras no domínio das artes plásticas em Portugal”, refere a autarquia.

Cada artista poderá apresentar apenas uma obra inédita a concurso, sendo que as candidaturas serão analisadas por um Júri, constituído por um representante da Câmara Municipal local, sem direito a voto, que presidirá três elementos de reconhecido mérito na área das Artes Plásticas.

O prémio das artes plásticas “Henrique Silva”, reconhecido artista plástico nascido em Paredes, em 1933, e que fez-se pintor e escultor em Paris, contempla três vencedores.

Assim, à pessoa vencedora será atribuído um prémio no valor de  mil euros, o segundo prémio receberá 500 euros e o terceiro prémio 250 euros. O regulamento e o formulário de candidaturas estão disponíveis no site da Câmara Municipal de Paredes que devem ser enviadas para o e-mail: cultura@nullcm-paredes.pt, até ao dia 31 de maio de 2024.
Henrique Silva nasceu em 1933 na cidade de Paredes. Foi diretor executivo da Árvore, Coop. Atividade Artísticas de 1978 a 1995, presidente da Projeto, Núcleo de Desenvolvimento Cultural, Cofundador e Diretor da Bienal de Cerveira desde 2003.

Ataulmente, é responsável pelo curso Superior de Artes e Multimédia, da Escola Superior Gallaecia, desde 2009. Preside ao Conselho Científico da Escola Superior Gallaecia, tendo sido bolseiro da Fundação Gulbenkian, em Paris, de 1961 a 1963, frequentando a École Superieur de Beux-Arts de Paris.

Licenciou-se pela Universitée de ParisVIII, em 1977, em Artes Plásticas para o Ensino, tendo-se doutorado em Média-Arte Digital, na Universidade Aberta e Universidade do Algarve em 2015.

Foi ainda diretor geral e pedagógico da Escola Profissional de Economia Social, em 1989 e91 e 1998 e2000, participou também em seminários e reuniões internacionais emVarsóvia – 1983, Bruxelas – 1986, Creta – 1987, entre outras, sobre políticas de desenvolvimento territorial e cultural.Expôs em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Estado Unidos, entre outros, desde 1958, com mais de 50 exposições individuais e 200 exposições coletivas.