Mais de 32 mil e 700 toneladas de materiais foram entregues este ano na Lipor, representando um crescimento de 4%, relativamente ao mesmo período de 2022.

Os produtos, provenientes das recolhas Seletiva Porta a Porta e Proximidade, com contentores de acesso condicionado, dos Ecopontos e Ecocentros, vieram dos oito municípios que fazem parte desta associação como sejam Valongo, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

Já da Recolha Seletiva de Biorresíduos, onde se incluem os verdes e de cemitérios, assim como alimentares, assim como os resultantes da expansão de projetos de Recolha Porta a Porta e de Proximidade para os fluxos de resíduos alimentares e de resíduos verdes, a LIPOR recebeu, nos primeiros seis meses deste ano, 24 662 toneladas, o que “representa um aumento de 8% comparativamente a 2022”, diz a empresa.

Números que demonstram, considera a Lipor, “o forte investimento na maximização e incremento, em quantidade e qualidade, de materiais a enviar para reciclagem e valorização orgânica, tendo sido crucial o envolvimento do cidadãos”, revela a Lipor, liderada por José Manuel Ribeiro, autarca de Valongo.

Esta Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto também se congratula com o “excelente resultado” que representa “o decréscimo na produção de lixo dos cidadãos”, com uma redução de 1%, face ao ano anterior.

De realçar que, a LIPOR diz ter aproveitado “todo o seu potencial valorizando-o na Central de Valorização Energética o que permitiu, nesse primeiro semestre do ano, a exportação para a rede nacional da EDP de 79 043 MWh de energia elétrica. É de realçar, que a deposição em Aterro representou apenas 3% dos resíduos produzidos”.

Os produtos LIPOR, nomeadamente os recicláveis , onde se inclui papel e cartão, plásticos, vidro e metais, o Composto Orgânico Nutrimais® e a Energia Elétrica exportada “tiveram um impacto positivo na redução de emissões para a atmosfera noutros setores económicos na ordem das 60 082 tCO2, o que equivale, em termos práticos ao consumo anual de eletricidade de 6.909 famílias”.

Neste contexto, lê-se ainda na nota, esta unidade tem vindo a disponibiliza um sistema de gestão de resíduos “com parâmetros ambientais de excelência internacional, apostando na prevenção, na reutilização, na reciclagem, na valorização energética”, investindo “em sistemas e Infraestruturas cada vez mais modernos de tratamento de resíduos” porque pretende, no futuro, eliminar os aterros.