57 alunos do concelho de Paredes receberam, esta tarde, as bolsas de estudo anual entregues pela Câmara Municipal para reconhecer o mérito destes estudantes. No total, a autarquia atribuiu 28.500 euros.

“Esta plateia está preenchida de excelentes alunos. Ano após ano temos conseguido apoiar quem tem mérito escolar”, disse o presidente da Câmara Municipal, salientando que “ninguém pode deixar de estudar por ter dificuldades financeiras”.

No concelho, explicou Celso Ferreira, 85% dos alunos tem, pelo menos, um apoio escolar. “Isto custa muito dinheiro, mas é, acima de tudo, um investimento. O futuro dos jovens passa pela escola e pela educação”, sentenciou.

O autarca mostrou-se ainda satisfeito pelo facto de, pela primeira vez na história do concelho, todas as escolas terem ficado acima da média nacional nos exames realizados. Mérito dos alunos, das famílias, dos professores e das boas condições das escolas, frisou. “Em 2005, éramos o pior concelho do país em termos de abandono escolar. Hoje, estamos entre os 30 melhores”, referiu.

Segundo a autarquia, o critério para a atribuição destas bolsas de estudo é baseado no mérito escolar em conjugação com a realidade sócio-económica dos alunos.

Alunos da licenciatura de Tecnologias da Madeira também receberam apoio e têm emprego garantido, sustenta a Câmara

Os cinco alunos que estão a terminar a licenciatura de Tecnologias da Madeira também receberem apoio da autarquia, que assume o pagamento das propinas, no valor de mil euros por ano, a todos os alunos do concelho de Paredes que optem por este curso.

Os jovens estão agora na fase de estágio curricular e estão colocados em empresas do concelho. Segundo a autarquia, há “garantia de pleno emprego, tal a procura das empresas de mobiliário do concelho de Paredes, indústria predominante no território, por técnicos com a sua formação específica”. Recorde-se que este curso de três anos que nasceu pela mão do Instituto Politécnico do Porto, e se divide entre aulas no CTIMM – Centro Tecnológico das Indústrias de Madeira e Mobiliário e na ESTGF – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras, visa colmatar a necessidade de formação de quadros técnicos superiores para a indústria da madeira e do mobiliário.

“As nossas empresas precisam de recursos qualificados. A primeira turma vai agora para o mercado e tem emprego garantido”, afirmou hoje Celso Ferreira durante a sessão.