Uma das passadeiras é junto à nova paragem de autocarro

Depois do protesto em que centenas de pessoas de Sobrosa pediam mais segurança para peões na EN319, a Infraestruturas de Portugal (IP) comprometeu-se a colocar quatro passadeiras no troço que atravessa a freguesia.

Américo Castro, presidente da Junta de Freguesia de Sousa, levantou o tema na última Assembleia Municipal, falando da urgência dos passeios, da limitação de velocidade e da criação de uma rotunda. “Não foram acauteladas medidas de segurança. A população já demonstrou o descontentamento e o alerta já foi dado. Falta agir”, referiu.

Na resposta, o presidente da Câmara de Paredes adiantou que, depois de terem reunido, a IP enviou, entretanto, uma comunicação a informar que iria repintar a passadeira próxima ao posto de gasolina da Repsol e colocar uma passadeira de peões semaforizada com controlo de velocidade junto à nova paragem de autocarro. Segundo Alexandre Almeida, esta última “será realizada através de uma empreitada autónoma, facto pelo qual se prevê a sua colocação no local, apenas no final do mês de maio de 2019”.

Ainda na obra em curso, são colocadas outras duas passadeiras na Avenida de Visalto, junto à rotunda que intercepta a Avenida da Corredoura e a Avenida São José e outa na Avenida de Visalto, próximo do Restaurante Requinte, sendo também instalada sinalização vertical.

O autarca voltou a lembrar que a Câmara está a estudar a criação de passeios em algumas zonas. “Uma vez que a IP diz que naquela empreitada não tem verba para fazer mais passeios nós iremos estudar que passeios poderá ser a câmara a fazer recorrendo a fundos comunitários”, disse.

No entanto, frisou ainda que, no entroncamento do “Serralheiro”, não poderá nascer uma rotunda, como era pedido pela população, porque “não há condições” para isso. Mantém-se em cima da mesa a hipótese de colocar essa via em sentido único, desviando o trânsito para outro acesso mais acima, numa artéria com entrada na estrada nacional com maior visibilidade.

Recorde-se que, no final de Março, centenas de pessoas participaram numa caminhada e numa vigília porque a EN319, que acabou de ser pavimentada e onde acontecem frequentemente acidentes, não oferecia condições de segurança para peões.

Pediam passeios, passadeiras e medidas de controlo de velocidade, entre outros.