Município vai retirar fibrocimento dos passadiços das escolas de Vilela e Daniel Faria

Segundo o presidente da Câmara são os únicos dois estabelecimentos de ensino com estas coberturas nos corredores entre pavilhões. Autarquia vai assumir a despesa para acelerar o processo, cabendo ao Ministério da Educação a retirada nos telhados dos diferentes blocos

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A Câmara de Paredes vai assumir as despesas e retirar as placas de fibrocimento existentes nas coberturas dos passadiços/corredores na Escola Básica e Secundária de Vilela e na Escola Básica Daniela Faria, em Baltar.

Segundo o presidente da autarquia, Alexandre Almeida, trata-se de 450 e 500 metros quadrados de cobertura em cada escola, respectivamente, que serão substituídos por uma cobertura em chapa.

“Estamos a tratar do procedimento de autorização. Se a tivermos em tempo útil, a nossa ideia era aproveitar já a interrupção do período lectivo da Páscoa para fazer essa retirada”, explicou.

Estas são já as duas últimas escolas do concelho com estas coberturas em fibrocimento nestes passadiços que ligam os blocos onde decorrem as aulas. Recorde-se que estes materiais que podem conter amianto e cujas partículas libertadas têm levantado preocupações em termos dos impactos na saúde.

Na reunião de executivo desta quinta-feira, questionado por um munícipe sobre problemas nas escolas do concelho, Alexandre Almeida referiu que a autarquia reuniu, esta semana, com a Secretária de Estado da Educação, estando estas duas escolas definidas como prioritárias neste aspecto.

“Vamos agilizar o processo e assumir a retirada do fibrocimento naqueles passadiços/corredores da escola de Vilela e da Daniel Faria, em Baltar. São cerca de 450 metros quadrados na EB/S de Vilela e cerca de 500 metros quadrados na Daniel Faria”, adiantou, sem saber contabilizar para já a despesa que isso vai implicar.

A meta era avançar nas férias da Páscoa. Além da retirada da cobertura actual em fibrocimento a Câmara vai colocar uma nova.

É nestes corredores que as placas de fibrocimento “estão em mais mau estado e podem constituir perigo”, acredita o autarca, dizendo que esta assumpção de responsabilidade da autarquia visa acelerar o processo.

Já a retirada do fibrocimento das coberturas dos blocos destas e de outras escolas do concelho será assumida pelo Ministério da Educação.

“Há um fundo para a retirada das placas de fibrocimento em que a escola Daniel Faria está referenciada como prioritária, mas é um fundo que a operacionalizar poderá demorar algum tempo. Com o fundo, o Ministério da Educação irá depois proceder à retirada do fibrocimento nas coberturas dos blocos”, adianta Alexandre Almeida.

Além da Daniel Faria, também as escolas de Sobreira, Cristelo e Paredes ainda têm coberturas nos blocos onde são leccionadas as aulas com placas de fibrocimento que podem conter amianto.

As Escolas de Sobreira, Daniel Faria e de Paredes, que precisam de intervenções de fundo, só transitarão para o património do município, quando for assumida a delegação de competências no âmbito da Educação, depois de haver obras a cargo do Ministério, garante o presidente da autarquia.