A Cruz Vermelha de Vilela procedeu, esta tarde, na sua sede, à recolha de sangue e a uma acção de doação voluntária de medula óssea, com várias centenas de cidadãos a corresponderem ao apelo lançado e a passarem pelas instalações da instituição.

Ao Verdadeiro Olhar, vários foram os cidadãos de confessaram que estas iniciativas são um dever de cidadania e um acto humano.

Muitos deslocaram-se à delegação de Vilela influenciados pela história do pequeno Guilherme, um menino de três anos de idade, residente em Paredes, que sofre de Leucemia linfoblástica aguda (tipo T) e precisa de um transplante.

Joana Merino, do concelho de Paredes, manifestou que dar sangue é um gesto simples, não custa nada e pode fazer toda a diferença. “Conheço o caso do Guilherme e como cidadã não poderia ficar indiferente. O meu gesto pode ajudá-lo mas também pode servir para acudir a outros cidadãos. Se todos contribuímos um pouco já faremos muito”, disse.

Marta Galhardo, residente em Gondomar, destacou que teve conhecimento desta iniciativa pela internet.

“Falei, também, com uma colega e achei que era meu dever ajudar. Um dia poderemos ser nós a precisar”, expressou, manifestando que é dadora há vários anos, mas só esta quinta-feira participou, pela primeira vez, na doação voluntária de medula óssea.

Cecília Meireles, residente em Rebordosa, dadora há vários anos, mostrou-se, igualmente, solidária com esta iniciativa. “O caso do Guilherme sensibilizou-me e como mãe que tem, também, um menino, não poderia deixar de dar o meu contributo”, avançou.

Joana Pacheco, do concelho de Paredes, afiançou que é um dever cívico de todos os cidadãos participarem nestas campanhas. “A história do pequeno Guilherme motivou-me para a necessidade de dar o meu contributo porque no fundo estamos a falar de um acto humano que pode salvar vidas”, atestou.

Joana Ribeiro, também de Paredes, defendeu que estas acções deveriam repetir-se mais vezes. “Tenho uma filha menor e não custa nada ajudar. Podemos salvar uma vida. Oxalá possa ajudar alguém que venha a necessitar. Ficaria extremamente feliz”, avançou, salientando que há cada vez mais casos de cidadãos a necessitar de ajuda e este é um forte contributo que poderá fazer a diferença.

Já a paredense Mónica Moreira reconheceu a importância social desta iniciativa, realçando que ninguém pode ficar indiferente a este tipo de apelos. “O facto de ter tido conhecimento do caso do Guilherme através das redes sociais fez-me querer estar em Vilela e dar o meu contributo”, confessou.

“A Cruz Vermelha de Vilela sempre procurou ir ao encontro das necessidades da comunidade que serve”

Já o presidente da Cruz Vermelha de Vilela, Joaquim Dias, congratulou-se com a adesão em grande número de cidadãos a esta iniciativa. Ao final do dia a estimativa era que passaram pela Cruz Vermelha entre 200 a 250 dadores.

O responsável pela delegação da Cruz Vermelha de Vilela reiterou que a instituição sempre se disponibilizou para participar nestas acções, lembrando que este tipo de iniciativas reforça a componente social e a vontade da instituição estar mais próximo da comunidade e dos que mais necessitam.

“A Cruz Vermelha de Vilela sempre procurou ir ao encontro das necessidades da comunidade que serve. É a tal vertente social da instituição  e numa situação como esta não podemos ficar alheios a este tipo de apelos quando sabemos que as recolhas podem dar um contributo a muitos cidadãos”, asseverou.

No dia 17 de Fevereiro está já agendada uma nova recolha na EB 2,3 de Cristelo.