A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paredes foi a eleições. Carlos Silva, que integrou a direcção como vogal nos últimos três anos, é agora o presidente da instituição.

A grande meta, adianta, passa por manter a corporação de bombeiros “estável” e a boa relação entre comando e direcção.

Entre as prioridades para o mandato elege três: a remodelação dos balneários, a beneficiação do pavimento do parque de ambulâncias e uma alteração “radical” na central, que está “obsoleta”.

Apesar das quebras, instituição mantém a “tranquilidade” financeira

Sócio da associação humanitária há vários anos, Carlos Silva assume que foi sobretudo espectador, até que, há três anos, altura em que se reformou, se juntou à direcção como vogal.

Agora, com a saída de Mário Sousa da presidência, que decidiu não se recandidatar, foi-lhe lançado o desafio de presidir à lista. Aceitou-o. A participação cívica é importante e o conhecimento que foi acumulando também, refere.

Perante uma lista única e com a situação da pandemia, apenas 30 sócios foram às urnas. A direcção eleita, conta com Carlos Silva como presidente, José Carlos Barbosa como vice-presidente, José Santos como tesoureiro e, pela primeira vez, integra mulheres, Georgina Correia como secretária e Marília Carvalho como vogal.

Mário Sousa, que deixou a direcção, passa a presidir à Assembleia Geral enquanto Acácio Nogueira se manteve à frente do Conselho Fiscal.

“Introduziremos diferenças, mas queremos manter a corporação estável e uma ligação estreita entre direcção e comando”, garante o novo presidente.

Os projectos incluem investimentos a rondar os 200 mil euros. Entre as três prioridades estão a remodelação dos balneários que servem a base de apoio logístico distrital, a beneficiação do pavimento do parque de ambulâncias e uma alteração “radical” na central, que está “obsoleta”.

Obras que serão feitas com pés assentes no chão para manter a “tranquilidade económica e financeira” que tem caracterizado a instituição. 2020 trouxe uma grande quebra de receitas, reconhece. Com menos transportes e mais gastos, até Outubro entraram menos 75 mil euros que foram compensando com outras ajudas, entre elas apoios da Câmara Municipal de Paredes e da campanha de venda de máscaras sociais. A instituição não conseguiu concluir o habitual peditório devido ao estado de emergência, que é uma importante fonte de receita, admite.

Carlos Silva, reformado, era director operacional de uma empresa. Já integrou várias associações e foi dirigente de algumas. Era presidente da Assembleia de Freguesia de Paredes, eleito pelo PS, mas devido a uma remodelação ocupa, actualmente, o cargo de secretário da junta.