A Câmara Municipal de Lousada pretende “criar condições para que o território seja cada vez mais atractivo do ponto de vista turístico”. A garantia foi deixada pelo autarca local, durante a cerimónia de apresentação do Festival Internacional de Camélias, que decorreu no passado fim-de-semana.

Segundo Pedro Machado, um dos caminhos a seguir diz respeito às camélias, porque esta flor tem “um potencial muito grande que pode e deve ser utilizado em termos turísticos nos jardins históricos”. A propósito, lembrou que “há um trabalho que a autarquia tem vindo a desenvolver”, por exemplo, “através da inventariação e que culminou com a publicação recente de um livro ‘Jardins com História. Flora e Património dos Solares de Lousada’”.

O festival das camélias contou com a presença de expositores, de um mercado, para além de visitas aos jardins das casas de Santa Cristina, em Nogueira, do Rio, no Torno, e de Santo Ovídeo, em Aveleda.

Os prémios relativos ao concurso das camélias foram entregues a António Assunção, que venceu a Melhor Camélia de Origem Portuguesa, Viveiros Mário Mota, distinguido com a Melhor Camélia de Origem Japónica, e pelas mãos de Isabel Pazos foi apresentada a Melhor Camélia Reticulata.

O júri considerou ainda que a Melhor Mesa foi a José Manuel Fernandes, e o prémio de Melhor Camélia de Lousada foi para a dupla António Nunes e Eduardo Brandão.

Paralelamente a este evento, realizou-se o fim-de-semana Gastronómico com 12 restaurantes aderentes, numa parceria com o Turismo do Porto e Norte de Portugal. Foram servidos o cozido à portuguesa e o leite creme queimado, como pratos de destaque.

A cerimónia de apresentação do evento contou ainda com a animação musical do Conservatório Vale do Sousa, com interpretações de Sara Capelo e Bruno Pedrosa com guitarra clássica.