Imagem: Google Maps

O presidente da Câmara de Paços de Ferreira, Humberto Brito, e o presidente da Junta de Freguesia de Freamunde, José Luís Monteiro, garantiram, hoje, que o posto dos CTT de Freamunde, um dos 22 postos que iriam ser encerrados pela administração dos CTT, afinal já não vai fechar portas.

Na sua página pessoal do Facebook, Humberto Brito garantiu que, após uma reunião entre a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, a Junta de Freguesia de Freamunde e representantes da direcção dos CTT, o posto da cidade de Freamunde continuará a providenciar os seus serviços à comunidade de forma regular. Fonte da autarquia adianta que além de o posto se manter aberto ao público serão acrescentados novos serviços públicos para Freamunde. Segundo a mesma fonte, o modelo de funcionamento dos CTT Freamunde será discutido na próxima semana.

“Posto de Freamunde serve mais de 60 mil pessoas”

Contactado, José Luís Monteiro, presidente da Junta, manifestou o seu agrado pela inversão deste processo, depois de o posto de Freamunde ter sido apontado como um dos que iriam encerrar.

“Trata-se de um serviço fundamental para a comunidade que serve mais de 60 mil utentes. Estamos a falar de utentes não apenas do concelho, mas também de Lousada”, disse, reafirmando que estar convicto que a população vai continuar a usufruir deste serviço.

Refira-se que quer a Câmara de Paços de Ferreira quer a Junta de Freamunde já haviam manifestado a sua indignação aquando da notícia do encerramento dos CTT de Freamunde.

Ambas as entidades concordam tratar-se “de um serviço público fundamental para a vida das pessoas e das empresas de Freamunde”. “A decisão unilateral divulgada por parte da actual administração dos CTT é inaceitável”, garantiam esta terça-feira.

Estas entidades, sabe o Verdadeiro Olhar, endereçaram, entretanto, uma carta à administração dos CTT, ao Governo e a todos os grupos parlamentares, manifestando a “sua total e absoluta discordância relativamente a esta decisão, exigindo que a mesma seja imediatamente revogada, sem prejuízo de outras diligências que se afigurem necessárias”.