O Ministério Público (MP) pediu, sexta-feira, pena de prisão efectiva, de quatro anos e seis meses, para o instrutor que matou a tiro uma guarda-prisional, durante uma formação, ocorrida no dia 6 de Novembro de 2018. O arguido está acusado de crime de homicídio por negligência grosseira.

Na última sessão do julgamento, que decorreu no Tribunal de Paços de Ferreira, o formador, Jorge Oliveira, voltou a pedir desculpas à família, relata o diário Correio da Manhã.

Recorde-se que a guarda-prisional, Carla Amorim, tinha 32 anos quando morreu e foi atingida a tiro, no peito, por uma bala de nove milímetros, quando participava numa formação de treino anual de tiro, em Paços de Ferreira.

A arma foi disparada por um formador do estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo.

Para o advogado, que representa a família da vítima neste processo, não se tratou de uma quebra de segurança, mas de negligência grosseira, a vários níveis, inadmissível para uma pessoa que tenha licença de porte de arma.

O MP pede uma pena de prisão efectiva de quatro anos e seis meses.