A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAI) arquivou o processo que investigava a morte de uma idosa, em janeiro, na urgência do hospital de Penafiel, tendo concluído que foram “assegurados todos os cuidados de saúde possíveis” e o caso foi arquivado.

Refira-se que, o processo de esclarecimento tinha sido aberto pelo IGAS depois de terem saído notícias em vários órgãos de comunicação social sobre a morte de uma idosa na urgência do hospital de Penafiel, quando aguardava numa maca para ser observada. Tudo aconteceu no dia 2 de janeiro.

No dia 5, aquele organismo anunciou que tinha sido aberto um “processo de esclarecimento às circunstâncias” em que ocorreu a morte da idosa.

Na altura, e um dia após o óbito, o Tâmega e Sousa explicou, em nota de imprensa que o VERDADEIRO OLHAR teve acxesso, que a doente “deu entrada no Serviço de Urgência Médico Cirúrgica às 19h16 e foi submetida a triagem” três minutos depois, tendo-lhe sido atribuída uma pulseira laranja. O óbito foi registado “após avaliação clínica” feita pelas 20h06.

Ainda segundo o hospital, “tratava-se de uma doente em fim de vida e sem critérios clínicos para qualquer manobra invasiva de reanimação”.

Dizia ainda a unidade que, e apesar de, na altura, o serviço se encontrar sob “enorme pressão”, e tais circunstâncias poderem dificultar “muito o funcionamento do serviço, não só pela sobrecarga de trabalho, mas pelas limitações de espaço que condicionam o normal funcionamento”, “neste caso em particular, as ações tomadas teriam sido as mesmas em circunstâncias diferentes”.

Agora, e depois de um processo de averiguação, o caso acabou arquivado.

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