Este ano foi a vez de Mário Zambujal. Um conceituado autor e jornalista deveras conhecido viu-se contagiado pelo Escritaria e por Penafiel, nestes dias de Outubro.

Terminou ontem a edição nº 13 deste evento literário. Tivemos azar de estar no meio de uma pandemia, que atinge números nunca antes vistos? Talvez, um pouco…foi um grande desafio para a organização, mas diria que o nº 13 nos trouxe também muita sorte: a de poder, mesmo assim, manter esta “festa dos livros na cidade das palavras” que todos tanto admiram. Tivemos sorte de, nesta edição, podermos contar com a presença de Mário Zambujal, um nome tão grande da literatura e tão grande enquanto homem. “Nem a pandemia nem a invernia”, como referiu Mário Zambujal, o impediram de cá estar e de nos brindar a todos com o seu bom humor, o seu sorriso permanente no rosto e a sua boa disposição. Mas que bom foi tê-lo cá e que bom foi ouvi-lo partilhar connosco o quanto gostou de cá estar.

Mais bonito foi ouvir que, a partir de agora, Penafiel ocupa um lugar especial no seu coração, bem como o Escritaria, festival onde já tinha estado pela altura da homenagem a Alice Vieira. A vez de Mário Zambujal chegou e tudo fizemos para que fosse uma edição com o mesmo brilho, apesar das nuvens escuras, da chuva e do frio.

Valeu-nos o coração aquecido pelas palavras tão ricas que foram partilhadas durante estes dias; pela viagem à vida e à obra deste senhor autor. Pelos trabalhos artísticos que se cruzaram com os livros de Mário Zambujal, e que belíssimos trabalhos. É esta a riqueza do Escritaria: um verdadeiro ponto de encontro entre a literatura e outras artes.

Que venha o Escritaria nº 14… 2021 está já aí!

Votos de uma excelente semana aos nossos leitores!