No passado fim-de-semana, Lousada voltou a assumir-se como Vila das Camélias.

Centenas de pessoas participaram no X Festival Internacional de Camélias, que contou com inúmeras actividades, desde música a teatro, mercado de camélias, apresentação de vinho e um desfile.

Cerca de 500 pessoas passearam pelos jardins do concelho, nomeadamente o Jardim do Senhor dos Aflitos, o da Casa do Cáscere, em Nespereira, da Casa de Vila Verde, em Caíde de Rei, e da Casa de Vilar, em Vilar do Torno e Alentém.

Durante os dois dias em que decorreu o Festival os visitantes tiveram a oportunidade de visitar a Exposição e Mercado de Camélias. Estiveram a concurso 17 mesas de outros tantos produtores. O prémio de Melhor Camélia Japónica foi atribuído a Sónia Costa e de Melhor Camélia de Lousada foi entregue a António Nunes e Eduardo Brandão. António Assunção distinguiu-se pela Melhor Camélia Reticulata, enquanto a Melhor mesa foi para Angeles Piñeiro Lopez, de Espanha, e a Melhor Camélia de Origem Portuguesa foi entregue à Quinta Vilar D’Allen, adianta nota de imprensa.

O presidente da Câmara Municipal, Pedro Machado, destacou que “a cada edição este evento tem crescido de forma muito evidente”.

“As camélias assumem-se como um motivo de destacar, reforçar e promover a identidade e economia do concelho. É gratificante observar que são cada vez mais as pessoas que participam neste Festival Internacional de Camélias, independentemente de serem ou não lousadenses. As camélias são parte da vida do concelho, na medida em que quase todas as casas têm esta planta nos jardins”, afirmou.

O autarca referiu ainda que o município está a elaborar um trabalho científico que passa por caracterizar as diferentes camélias existentes no concelho, “sobretudo nas casas mais antigas”. “Também os jardins históricos estão a ser objecto de estudo por parte da Câmara de modo a que mais dados fiquem disponíveis para a população e para quem pretender conhecer mais sobre Lousada”, avançou.