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O Tribunal da Relação do Porto deu provimento ao recurso apresentando pela defesa de Nuno Soares, o homem de 32 anos que matou o pai à facada, na casa onde ambos residiam, em Caíde de Rei, Lousada, ordenando a reabertura da audiência para introdução de novos documentos e realização de provas de perícia médico-psiquiátrica, avança a edição de hoje, do Jornal de Notícias.

Na base da decisão está a recusa, do Tribunal de primeira instância, de pedidos feitos pela defesa, para juntar aos autos uma publicação que Nuno Soares colocou no Facebook, onde dizia que, na altura do crime, seguiu “uma nuvem em forma de anjo”, o que mostra o “estado de desequilíbrio em que se encontrava”.

Em acusa estão ainda depoimentos de peritos que avaliaram o estado psiquico em que se encontrava o arguido, na altura do crime.

Recorde-se que, Nuno Soares foi condenado, no dia 20 de Janeiro, a uma pena de 21 anos de prisão, por um crime de homicídio qualificado , mas também a uma pena de indignidade sucessória, que lhe retirou o direito de herança a qualquer bem pertencente ao pai.