Fotografia: Cais Cultural Albano MOoreira da Costa

A terceira edição do Festival de Teatro Amador de Caíde de Rei – FESTAC arranca, no sábado, no Cais Cultural de Caíde de Rei, dando início a uma maratona de teatro, este ano com a presença de cinco grupos teatrais.

Segundo o presidente do Cais Cultual de Caíde de Rei, um dos responsáveis pela programação do festival, esta edição do FESTAC irá manter o mesmo figurino das edições anteriores, sendo que a única diferença é o facto de o festival integrar grupos de localidades mais distantes (Gondomar, Amarante, Santa Maria da Feira e Lamego).

O festival realiza-se ao longo de cinco noites e será igualmente o grupo da casa, Grupo de Teatro Linha 5 a encerrar o evento com a estreia de uma nova peça: “Perfeito de Qualquer Jeito”.

Falando do número estimado de espectadores, Luís Peixoto destacou que são aguardados nas cinco noites cerca de 500 espectadores, sendo este festival uma referência na freguesia, no concelho e até na região.

“De ano para ano a adesão ao festival tem aumentado. A nossa comunidade começa a habituar-se a ir ao teatro desde que começamos a proporcionar esse tipo de actividades. A nível do concelho seremos dos poucos grupos com uma forte dinâmica, quer com a realização deste festival, quer com as várias apresentações que fazemos ao longo do ano em diferentes localidades. Percebemos que tanto o Teatro da Linha 5 como o FESTAC já são conhecidos no nosso concelho”, disse, salientando que a autarquia anualmente atribuiu um apoio para a execução do plano de actividades, além da colaboração na divulgação.

“É claro que é sempre pouco, mas ajuda. Acredito que com o aumento da visibilidade deste festival, obter mais apoios será mais fácil”, frisou.

Sobre o investimento realizado para implementar o festival, Luís Peixoto realçou que o certame funciona na base da permuta entre grupos.

“Queremos aumentar a visibilidade do festival. Queremos que o Teatro seja mesmo um referência do Cais Cultural”

“O investimento não é grande, mas há sempre despesas com refeições, divulgação, lembranças e material de luz. Indirectamente haverá despesas nas deslocações ao eventos realizados pelos grupos que nos visitam”, assegurou, desejando que o certame venha a crescer, no futuro, em número de companhias e de espectadores.

“Esse é um dos grandes objectivos. Queremos aumentar a visibilidade do festival para depois dar esse passo. Queremos que o Teatro seja mesmo um referência do Cais Cultural”, afiançou.

O Festival de Teatro Amador de Caíde de Rei nasceu em 2016. “O Teatro da Linha 5 foi criado em 2009 e ao longo dos anos fomos participando em diversos festivais de teatro, e funcionado as permutas entre os grupos, começamos a perceber que havia grupos interessados em visitar-nos. Em 2016, entendemos que o nosso grupo já tinha alguma visibilidade na região e avançamos com a ideia. Apercebemo-nos também que eram poucos os festivais do género na região. Outro objectivo foi a diversificação da oferta cultural do Cais Cultural”, sustentou Luís Peixoto ao Verdadeiro Olhar.

A primeira peça  do FESTAC “Esganarelo, o cornudo imaginário”, pelo Grupo de Teatro T-Amarante sobe ao palco já este sábado. No dia 24 de Março é a vez da companhia de Teatro S.C. 10 de Junho, de Melres, Medas, Gondomar, apresentar a peça “Cá vamos nós, cantando e rindo”.

O FESTAC prossegue, no dia 7 de Abril, com a apresentação da peça “O Morgado de Fafe Amoroso”, pela companhia Grupo de Teatro “A Flor de Aldriz”, Argoncilhe, Santa Maria da Feira, seguindo-se, no dia 14 de Abril, a peça “Enquanto ela não aparece” pelo Grupo de Teatro Aldeia Verde, Lazarim, Lamego.

O festival termina no dia 21 de Abril com a peça “Perfeito de Qualquer Jeito”, pelo Grupo de Teatro Linha 5, de Caíde de Rei, Lousada.