Foto: Fernanda Pinto/Verdadeiro Olhar

O CDS-PP recomendou ao Governo que programe obras de requalificação na Escola Secundária Joaquim de Araújo, em Penafiel, e que disponibilize todos os meios financeiros necessários para a execução urgente da totalidade das obras necessárias na Escola Básica e Secundária de Rebordosa, em Paredes, para que as mesmas fiquem concluídas até ao início do novo ano lectivo.

Segundo os projectos de resolução apresentados na Assembleia da República, a Escola Secundária Joaquim de Araújo apresenta sinais visíveis de degradação e risco para a segurança de alunos, professores e restante comunidade educativa ao possuir coberturas de amianto em avançado estado de deterioração. “Sede de agrupamento, esta escola, com cerca de 600 alunos, tem placas de fibrocimento nos telhados em muito mau estado, com fissuras e buracos, o que constitui potencial perigo para a saúde pública”, sustenta o documento que fala ainda em problemas graves de infiltrações de água das chuvas nos seus pavilhões, pavimentos em mau estado, paredes rachadas e caixilharias danificadas, assim como uma instalação eléctrica obsoleta, estores avariados e falta de louça sanitária em condições nas casas de banho e balneários.

O CDS-PP pede ao Governo que, nesta escola, remova, com carácter de urgência, todas as placas de fibrocimento, passíveis de conter amianto e programe obras de requalificação de todo o edificado da escola.

Em Rebordosa, o partido lembra que a escola funciona com graves problemas estruturais que põem em risco a integridade física dos cerca de 700 alunos que a frequentam, assim como de toda a restante comunidade educativa do estabelecimento de ensino.

Recorde-se que os problemas da escola vieram a público em Março, com imagens gravadas por alunos a mostrarem baldes e plásticos a tentar conter a chuva que entrava na cantina e no refeitório enquanto os alunos continuavam a almoçar. “Nos meses de inverno também chove habitualmente em algumas salas, e mesmo dentro dos monoblocos, que de provisórios já têm pouco neste estabelecimento de ensino com mais de 40 anos”, lembra o projecto de resolução. Além disso, as coberturas de fibrocimento ainda são uma realidade, os alunos têm aulas de portas abertas porque as salas são muito quentes durante os dias de calor, estando muitas delas divididas a meio por falta de espaço e, no Inverno, o uso de aquecedores faz disparar o consumo de energia elétrica, e os gastos com a água são também elevados devido às descargas das casas de banho, por serem muito antigas.

“Por outro lado, a escola tem falta de coberturas, falta de salas e espaços de estudo para alunos e falta de espaços para professores, assim como de salas para a educação especial”, completa o CDS-PP, pedindo que os trabalhos a executar, com urgência, fiquem prontos antes do início do próximo ano lectivo.