O município de Valongo vai continuar na presidência da Rede de Autarquias Participativas, com um mandato de de dois anos. Também os municípios de Braga, Cascais, Funchal, Fundão, Guimarães, Lagoa – Açores, Lagoa – Algarve Lourinhã, Mealhada, Maia, Odemira e Torres Vedras, e a União de Freguesias de Massamá e Monte Abraão, vão atuar na qualidade de vice-presidentes. O que se traduz numa equipa plural, que mantém “uma aposta essencial na representação de todas as regiões do país”, refere a autarquia líder, em comunicado.

Esta estrutura, constituída em 2014, pretende ser uma plataforma de colaboração que reúne um vasto grupo de membros de todas as regiões do país, sendo que a sua presidência se assume como um “desafio” de continuar a “contribuir para o aprofundamento e a qualificação dos processos de participação a nível local”.

No plano de ação para os próximos dois anos constam projetos como a criação de novas ferramentas de trabalho, junto das autarquias, com vista à autoavaliação e qualificação dos processos participativos, assim como a produção de diversas publicações sobre metodologias de participação pública, o lançamento de um novo portal da Rede e a capacitação dos recursos humanos das autarquias.

Porque esta rede pretende “reforçar o regime democrático, contrariando as tendências crescentes de populismo e radicalização da sociedade, de notícias falsas e de afastamento das pessoas da vida política, em particular dos mais jovens”.

Assim, esta organização pretende promover “a cooperação entre autarquias de forma a ampliar os espaços de exercício da cidadania e o diálogo construtivo entre as instituições e as populações”.

Instado sobre este desafio, o autarca de Valongo referiu que se pretende “prosseguir a partilha de boas-práticas participativas”, envolvendo “os cidadãos de todas as idades na gestão pública e no fortalecimento das nossas democracias”. Porque “só com a promoção e a execução de melhores práticas de cidadania esclarecida e informada será possível combater os populismos que ameaçam os sistemas democráticos à escala local, nacional e global”, concluiu José Manuel Ribeiro.