Estamos quase a completar um ano de Covid… foi em Março que surgiram os primeiros casos em Portugal.

Todos compreendemos, de certa forma, na altura, quando recebemos as orientações no sentido de confinar totalmente.

As ruas ficaram desertas… não se via vivalma na rua. Chegava a ser assustador.

Compreendemos porque fomos apanhados desprevenidos e ninguém estava preparado para responder aos cuidados mínimos de prevenção da doença. Nem nós em casa, nem o comércio, as empresas, a restauração, a hotelaria, os serviços públicos, etc. Ninguém estava pronto para continuar a vida de forma a garantir segurança a quem trabalha e/ou procura os seus bens/serviços.

Foi preciso tempo para essa adaptação.

Meses passados, tudo começou a voltar ao normal: sem ajuntamentos nem festas, como é claro, mas o comércio e os vários serviços voltaram a laborar. Voltou a haver vida nas ruas.

No entanto, muitas lojas/cafés/restaurantes já não abriram mais. Não aguentaram esse confinamento.

Mas muitos ainda se aguentaram. Lutaram. Fizeram um esforço enorme para se preparar e cumprirem com as regras da DGS.

Hoje, ainda no primeiro mês de 2021, voltamos a receber instruções para confinar, excepto em 52 situações previstas na lei…

Não podemos compreender.

As ruas não estão desertas. Apenas vemos comércio local e restauração encerrado. Porquê?

Tanto se esforçaram para cumprir as regras de segurança. Estavam a cumpri-las de forma rigorosa e mandam novamente, só esses, encerrarem portas!?

Mas que confinamento é este!? Um confinamento só para alguns? Um confinamento que vai matar o que sobrou do comércio local do primeiro confinamento?

Não se compreende…