Foto: Pexels/cottonbro

Ribeira Grande, Mourão e Monforte são os três concelhos do país onde há mais pessoas a receber apoio da Segurança Social para famílias mais carenciadas, por 100 residentes, revelam dados da Pordata, que analisam o número de beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido e Rendimento Social de Inserção da Segurança Social no total da população residente com 15 e mais anos.

“Onde há mais e menos pessoas a receber o apoio da Segurança Social para famílias mais carenciadas, por 100 residentes?”, questiona a Pordata, indicando que, em Lisboa, por exemplo, quatro em cada 100 residentes (com 15 anos ou mais), recebia o Rendimento Mínimo Garantido ou o Rendimento Social de Inserção em 2021.

Em Ribeira Grande eram 19 pessoas por cada 100, em Mourão 15 e, em Monforte, 13, dizem os dados.

Infografia: Pordata

A média nacional indica que, no ano passado, três em cada 100 pessoas recebia estes apoios. Em 2011 eram cinco em cada 100. A tendência tem sido decrescente, quer a nível nacional quer nos concelhos da região (ver tabela).  

A média nacional é ultrapassada por dois concelhos da região: Valongo e Paredes. Valongo é, dos cinco concelhos acompanhados pelo Verdadeiro Olhar, o que tem mais pessoas a receber Rendimento Mínimo Garantido e Rendimento Social de Inserção da Segurança Social, quatro em cada 100 pessoas. Fica na 47.ª posição a nível nacional, revelam os números. Já em Paredes são três em cada 100 (3,3), o que coloca o município no lugar 80 do ranking. Penafiel (posição 94) e Paços de Ferreira (105) ficam na média nacional, também três pessoas em cada 100 (com mais de 15 anos) recebem estes apoios. Lousada é o concelho que regista menos beneficiários, dois em cada 100. Está na posição 161 do ranking da Pordata.

Na Área Metropolitana do Porto (AMP) cada quatro em cada 100 pessoas recebe estes apoios e, no Tâmega e Sousa, três em cada 100. De realçar, que na AMP é o Porto o concelho com mais beneficiários (sete em cada 100) e no Tâmega e Sousa é Resende (seis em cada 100).