PSD quer piscina municipal ao ar livre em Valongo

José Manuel Ribeiro concorda, mas lembra que há custos

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Os vereadores do PSD apelaram, esta quinta-feira, em reunião de executivo, que a Câmara Municipal de Valongo avance com a criação de uma piscina municipal ao ar livre no concelho.

“Os valonguenses para acederam a essa mais-valia agora deslocam-se aos concelhos vizinhos e aí deixam ficar o seu contributo monetário, com a alimentação e deslocação, mas é em Valongo que pagam os seus impostos”, salientou José António Silva.

O social-democrata defendeu ainda que, “agora que todas as freguesias têm os seus estádios municipais” chegou a hora de criar este equipamento que permita aos pais e às crianças usufruírem de um espaço de lazer aos fins-de-semana e férias. No concelho, disse, há três freguesias com margens ribeirinhas, Alfena e Ermesinde com o Rio Leça e Campo e Sobrado com o Rio Ferreira. “Espaço para a implementação não é problema, o difícil será escolher”, afirmou o vereador.

O presidente da Câmara Municipal de Valongo mostrou-se favorável à criação desta valência, mas lembrou que não basta querer. “Agradeço a ideia da piscina municipal ao ar livre. É uma ideia que eu próprio já expus. A questão é o local e os custos, mas é uma boa ideia”, referiu.

Obras na piscina de Ermesinde adiadas

O PSD aproveitou também para questionar o porquê de as obras de beneficiação da Piscina Municipal de Ermesinde terem sido adiadas e quando será realizada a intervenção.

“As obras vão ser feitas”, garantiu o vereador Paulo Esteves Ferreira. “Lançamos o concurso público e tínhamos anunciado que íamos fechar em Agosto, mas o concurso ficou deserto, não houve ninguém a apresentar propostas”, justificou o eleito do PS.

O autarca explicou que agora, pelo novo código de contratação, é obrigatória a revisão do projecto, com a contratação de uma empresa para o efeito, e o lançamento de novo concurso, o que demora mais cinco a seis meses. “Preferimos adiar e começar em Agosto do próximo ano para não fecharmos a piscina a meio da época”, clarificou, lembrando que o ajuste directo não era opção até porque a obra é financiada por fundos comunitários.