Foto: Lipor (DR)

A Lipor evitou a produção de uma tonelada de resíduos em 2023, o que corresponde a “483 kg de CO2” e é equivalente ao “sequestro florestal de mais de 43 árvores por ano”. Os números são avançados pela empresa que avança ainda que a taxa de reciclagem foi de “74%, que correspondente à entrega seletiva de papel e cartão, embalagens de vidro, plástico e metal e, ainda, de pilhas, tampinhas e rolhas de cortiça”

A iniciativa nasceu do compromisso da LIPOR em envolver a Comunidade Interna, ou seja, colaboradores e prestadores de serviço, na adoção de atitudes e práticas coerentes, revela a empresa, em comunicado.

Na base desta iniciativa, que envolveu a redução e reutilização de bens e materiais, estiveram o incentivo ao consumo de água da torneira, o aumento da quantidade de loiças reutilizáveis disponíveis, a redução do uso de copos de plástico descartáveism e a adoção de boas práticas de reutilização de folhas de papel (frente e verso) e envelopes.

Também a reutilização de materiais obsoletos resultantes da atividade da Lipor, tais como publicações, envelopes, brochuras, telas publicitárias e fardamentos, dando origem a novos produtos para uso interno e da comunidade envolvente, assim como a criação do Banco de Bens, que promove a reutilização dos bens imobilizados da LIPOR, numa lógica de rentabilização de recursos e sustentabilidade foram algumas das medidas adotadas.

Nesta linha, a empresa, que faz a gestão de resíduos do Grande Porto, conseguiu otimizar e uniformizar os pontos de reciclagem, com cerca de 40 equipamentos de lixo retirados e 60 novos pontos de reciclagem disponibilizados, dar formação às equipas de limpeza, realizar uma campanha de caracterização da fração lixo, para aferir o potencial de reciclagem dos materiais presentes, encaminhar das borras de café produzidas nas máquinas, existentes na organização, para compostagem.

A soma de todas estas políticas traduziu-se nestes números, sendo que para 2024, a Lipor anuncia que vai continuar neste trilho de “sensibilização e envolvimento da Comunidade Interna”.