A 56.ª edição do WRC Vodafone Rally de Portugal estará na estrada entre os dias 11 e 14 de Maio, passando pela região.

“Uma super-especial na Figueira da Foz e a nova classificativa em Paredes são destaques no percurso de 329,06 quilómetros cronometrados, que volta a levar as estrelas do Campeonato do Mundoàs regiões Norte e Centro do país”, anunciou a organização, o Automóvel Club de Portugal, avançando que a prova tem a “maior lista de inscritos doWRC, com cerca de 90 equipas”.

O evento, que atrai milhares de adeptos, terá então como “novidade”, uma classificativa de 15 quilómetros em Paredes, em dia “decisivo”, a 14 de Maio. “O percurso aproveita em parte o percurso do Shakedown, terminando no mesmo sítio, no interior do circuito de Baltar. O troço é muito diversificado, incluindo desde zonas muito rápidas a zonas técnicas, em campo aberto, no meio de eucaliptais, num novo desafio que abre o derradeiro dia de prova”, explica a organização.

Mantém-se ainda no concelho o tradicional Shakedown de abertura, a 11 de Maio, nas imediações e no interior da pista de Baltar. O ACP chama-lhe “o derradeiro teste antes da competição começar”. “Com mais de quatro quilómetros e um traçado espectacular, o Shakedown é o palco ideal para as últimas afinações nas máquinas, antes de três exigentes dias de competição. O percurso termina, como habitualmente, no interior do circuito de Baltar, onde os espectadores têm uma visão privilegiada da acção”, descreve nota de imprensa. Em 2015, segundo a Câmara de Paredes, o Shakedown contou com 15 mil espectadores.

Ainda pela região, no sábado, realiza-se a “popular super-especial de Lousada, na pista da Costilha”, “um dos locais históricos do automobilismo internacional, palco de duelos memoráveis entre as estrelas do WRC”. “Ao final da tarde, dezenas de milhares de aficcionados voltam a vibrar com a competição em pistas paralelas, ao longo de 3,36 quilómetros. É desta forma marcante e espectacular que termina o segundo dia do Vodafone Rally de Portugal”, diz o ACP.

“Além de ser um dos mais emblemáticos ralis do mundo, o WRC Vodafone Rally de Portugal continua a potenciar todos os anos a economia nacional como nenhum outro evento. Em 2022, a prova atravessou 15 concelhos das regiões Norte e Centro do país, gerando um impacto económico recorde de mais de 153,7 milhões de euros, um acréscimo de 12,5 milhões (8,9 %) relativamente à edição de 2019, que antecedeu o espoletar da pandemia mundial” refere a organização. A despesa directa gerada no rali, formada pelos gastos conjuntos de adeptos (residentes e visitantes), equipas e organização, ascendeu a 76 milhões de euros em 2022, mais 3,6 % do que em 2019.

Em 2022, cerca de um milhão de espectadores assistiu ao vivo à prova do ACP, sendo que “mais de 273 mil eram oriundos de países como Espanha, França, Reino Unido, Finlândia, Itália, Suécia, Irlanda, Alemanha, Polónia ou Estónia, entre outros”.