Três comerciantes, um de 51 anos, de Paredes, outro de 57, de Vila Nova de Gaia, e um terceiro de 38 anos, residente em Rio Tinto, lesaram a empresa de crédito Cofidis e o banco Montepio Geral em 69 mil euros.

A consideração foi feita pelo magistrado que representa o Ministério Público, nas alegações finais de um julgamento que envolve seis arguidos, acusados de “burla qualificada na obtenção de crédito bancário e aquisição de carros”, avança hoje o Jornal de Notícias (JN).

Segundo o diário, e tendo em conta a acusação, “os três homens recrutaram outros três indivíduos, com dificuldades financeiras e dependentes de álcool e drogas, para conseguirem empréstimos em instituições de crédito, já com intenção de não pagarem as respectivas prestações”, prometendo-lhes, em troca, uma “compensação monetária”.

Para o efeito, davam-lhes documentos falsos, como facturas de telecomunicações e recibos de ordenado fictício.

As alegações finais deste julgamento já foram proferidas, sendo que os arguidos aguardam agora a leitura da sentença.