A Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e o director-geral da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rómulo Mateus, visitam, esta terça-feira, o Estabelecimento Prisional do Vale do Sousa, em Paços de Ferreira, que assinala o 10.º aniversário.

Segundo nota de imprensa, a visita ao estabelecimento prisional privilegiará as novas Instalações Oficinais e o Sistema de CCTV, culminando a assinatura de um protocolo entre a DGRSP e a Tecnidelta.

A mesma fonte avança que as novas instalações (com oficinas de serralharia, marcenaria, electricidade, sector de obras, sapataria, artesanato diverso, reparação máquinas Delta, estufa de pintura, lavandaria e sala de formação polivalente) resultam da construção de raiz de um edifício destinado a alojar, dignamente, espaços para trabalho e formação profissional dos reclusos.

As obras foram custeadas com verbas da DGRSP e foram executadas com recurso a mão-de-obra prisional.

“A utilização de mão-de-obra reclusa, em trabalhos de beneficiação de espaços usados pelos próprios, integra-se numa política de ocupação, de formação e de preparação para o retorno à liberdade”, explica a DGRSP.

Já o novo sistema de CCTV, com 147 câmaras, instalado em 2018, também privilegiando o recurso a meios próprios do sistema prisional, “veio permitir uma maior eficiência e rapidez de intervenção tanto ao nível da segurança preventiva como da reactiva, facilitando também a afectação de meios humanos a outras tarefas de vigilância e segurança”, acrescenta a mesma fonte.

O protocolo a assinar com a Tecnidelta alarga ao Estabelecimento Prisional do Vale do Sousa a instalação de oficinas para reparação de máquinas de café Delta, permitindo que esta cooperação passe a abranger onze estabelecimentos prisionais. A empresa fornece os equipamentos a reparar e a matéria-prima, sendo o trabalho de reparação efectuado com mão-de-obra prisional. “O principal objectivo deste protocolo é permitir que os reclusos recebam formação profissional adequada que os capacite para o desenvolvimento de trabalho especializado e adequadamente remunerado, propiciando-se a aquisição de competências profissionais e sociais que facilitem a sua futura integração social”, justifica a DGRSP.