Foto: JSD Lousada

Miguel Ferreira sucede a Ricardo Bessa Marques na liderança da JSD Lousada. A tomada de posse dos novos órgãos aconteceu, no dia 18, na Assembleia Lousadense, com o novo presidente a prometer um trabalho de grande proximidade com os jovens, trabalhar a militância e investir na formação política de uma JSD “renovada”.

“Nenhum jovem irá deixar de ter voz na Câmara Municipal de Lousada”, garantiu, segundo nota de imprensa. Terá ainda alertado para o facto de a autarquia ainda não ter realizado o Conselho Municipal da Juventude, uma situação que vai tentar evitar que continue.

Uma das questões que será já levada à câmara por Miguel Ferreira é a das acessibilidades para portadores de deficiência no concelho, prometeu.

Na sessão esteve o presidente do PSD Lousada, Simão Ribeiro, que elogiou a “determinação, coragem, serenidade, maturidade e o altruísmo” de Miguel Ferreira.

Foto: JSD Lousada

O presidente da comissão política dos social-democratas lousadenses e também deputado à Assembleia da República, criticou a governação local, denunciando aquilo que considera ser uma “deturpação das regras da democracia, de que são exemplo as cerimónias do 25 de Abril em Lousada”, cujo protocolo não integrou a oposição.

Segundo nota de imprensa do partido, Simão Ribeiro aproveitou, ainda, para clarificar a recente polémica em torno da visita realizada pelo PSD à AJP Motos. “O PSD não anda distraído e sabe que o senhor presidente fez um número giro em lá levar o secretário de estado”, disse, centrando o debate nos resultados dessa visita: “Qual foi a iniciativa promovida para ajudar a AJP? Que ajuda houve para formar recursos humanos? O que fez a autarquia para a divulgação da empresa? O que fez o gabinete da vereação com competências para trazer capital?”, questionou.

Presente na cerimónia esteve também Margarida Balseiro Lopes, líder da JSD nacional, que denunciou a “incapacidade dos partidos para falarem daquilo que preocupa as pessoas”. A líder social-democrata defendeu ainda a credibilização da política. “Enviamos uma carta ao partido, aproveitando a revisão estatutária, para propor que qualquer militante condenado por corrupção seja expulso”, afirmou.

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