As últimas semanas revelaram o que já todos sabíamos: Leonel Vieira é, definitivamente, nome de realizador e não nome de político. Aliás, se fosse nome de político, haveria um Leonel Vieira que já teria sido capaz de um qualquer exercício presidencial, nem que fosse dentro da própria casa.

Leonel Vieira não conseguiu ser eleito Presidente da Câmara! E quando Leonel Vieira finalmente conseguiu que o Sr. Padre o colocasse como Presidente da Comissão de Festas, trouxe consigo todo o azar que acumula nas nádegas e, pela primeira vez, as Grandiosas não se vão realizar, ou pelo COVID, ou pela falta de coragem!

Num PSD sem “rei nem roque”, uns retiram-se e escondem-se; outros assobiam para o lado; outros passam a ter uma espécie de papeira denominada “leonébieira”.  É um surto epidémico muito grave que se caracteriza pela seguinte sintomática:

  1. atuação populista do tipo “chega”;
  2. falta de coragem para atuar verdadeiramente em prol do bem comum (nomeadamente, revelando e procurando evitar situações sobre as quais já se tem conhecimento mas que parecem não trazer vantagem política);
  3. vontade incontrolável de filmar e fotografar coisas;
  4. crónica tendência para se rodear de perdedores;
  5. criação desmesurada de grupos de internet no Facebook e alterações nos seus nomes; (nota: pode também levar a que comentários sejam apagados…)
  6. atração de lambe-botas e de um “louzadense” medricas;

Enquanto Leonel Vieira estiver no PSD Lousada, o nosso concelho só fica mais pobre por não poder ter um partido que faça o seu papel de oposição… Estamos a falar de anos muito sofríveis para um partido que almeja mais. Repare o leitor que, só agora, o PSD Lousada começa a acordar para a vida, mas numa toada populista, amorfa e insonsa, própria de quem está a sofrer de “leonébieira”. É o que há no PSD… O Diogo não tem coragem, o Simão não pode que o Rio não deixa, a Cândida não pode que o Simão não deixa, o Gaspar já se esqueceu do que disse do tema atual, o Fausto não pode ficar sem o guito, a Sandra não quer ficar sem guito, a Maria não pode com o José e o Ricardo ainda não existe.

É o que temos… Nota-se tão bem que vêm aí eleições, não nota?