Foto: DR

É de Louredo, Paredes, a jovem que em 2022 venceu a Bolsa de Jovens Investigadores em Dor, atribuída pela Fundação Grünenthal, uma organização que fomenta a formação, divulgação de conhecimento científico e apoia a investigação no que diz respeito ao tratamento da dor.

E foi precisamente nesta área que Diana Rodrigues trabalhou para apresentar um projecto de investigação que foi distinguido, sendo que o valor monetário arrecadado servirá para apoiar a realização de trabalhos na área e que visam suprir o impacto destes estados de saúde.

Licenciada em Bioquímica, pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, esta jovem de Paredes é também aluna de Doutoramento, no domínio da investigação, no Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde, da Universidade do Minho.

E porque a dor é considerada um grande problema de saúde, com repercussões negativas na qualidade de vida dos doentes, Diana Rodrigues fez deste problema o motor para alavancar os seus estudos. Há que a controlar e encontrar novas soluções. Foi com uma investigação de doutoramento, focada nos mecanismos de desenvolvimento da dor crónica na osteoartrose, que Diana Rodrigues venceu esta bolsa, com um valor de 10 mil euros.

Apesar de estar em início de carreira, sentiu-se lisonjeada pela distinção, mas não deixou de realçar o trabalho de outros colegas na área da investigação científica, sobretudo ao nível da dor, reconhecendo que fazem um excelente trabalho.

Com apenas 25 anos, e com uma formação inicial que incluiu as escolas Básica do Outeiro, em Louredo, a EB2/3 e Secundária de Paredes, confessa que desde cedo sentiu curiosidade por tudo aquilo que a rodeava. Depois, surgiu o gosto pela Biologia e a Ciência floresceu.

Numa área tão sensível e complexa como a investigação, que muitas vezes se torna um caminho de pedras, não podemos esquecer que é necessário dar aos cientistas, ferramentas para conseguirem trabalhar nos seus projectos. Mas, acima disso, prevalece a inspiração e dedicação, características intrínsecas a esta jovem de Paredes que promete não ficar por aqui. Assim, quando terminar o doutoramento quer prosseguir com a investigação, enveredando por novas questões e patologias, apesar de reconhecer que esta é uma área difícil, porque o investimento é escasso e os desafios e perguntas a responder são muitas.

A perseverança e a vontade de ajudar o próximo sobrepõem-se a todas as adversidades, razão pela qual o percurso de Diana Rodrigues merece reconhecimento, porque é uma jovem de excelência.

Daniel Seabra, acrobata, trapezista e encenador de Paredes

Foto: Coliseu

Daniel Seabra é natural de Sobrosa, Paredes, e subiu ao palco para receber o primeiro Prémio de Jovens Artistas Coliseu Porto Ageas, na área de artes circenses.  

Apaixonado pelas alturas, pela vida e pelas pessoas, o acrobata é considerado um dos mais importantes nomes da nova vaga do circo contemporâneo em Portugal.

Desde criança que se apaixonou pela magia do circo, tendo passado os anos seguintes a aprender como transformar em linguagem circense a ginástica acrobática que já praticava.

Acrobata, trapezista e encenador, passou pelo Chapitô, onde se especializou em acrobacia aérea.

Já trabalhou como aerealista para a Disney on Ice, Royal Circus e Cirque Pinder, entre outros. Também colaborou com diferentes companhias, desde a La Fura dels Baus, Companhia da Esquina, Teatro Experimental do Porto, Teatro Cão Solteiro até à Erva Daninha, e ainda em nome próprio. Há dois anos, integrou o elenco do Circo de Natal do Coliseu Porto Ageas.

Vive para o circo, vive do circo e respira circo. É ágil de pensamento, inquieto e um apaixonado pela vida. Ninguém o detém. Tem muitos objectivos profissionais. Quer expandir a sua área de actuação e mostrar criações e performances a públicos de geografias e teatros diferentes. Também sonha fundar um projecto vocacionado para as artes, mas desta vez, na sua terra natal, Paredes. Vislumbra ser intermediário da mudança, mas não esquece a suas raízes.

Daniel fala ao mesmo tempo que pensa e sustenta que esta distinção vai fazer com que as pessoas reconheçam o valor desta arte, da sua arte. O que aumenta a probabilidade de um programador, por exemplo, estar atento ao trabalho que faz.  

O artista, criador, trabalha a criatividade e leva-nos a um desenvolvimento pessoal, onde crescemos como seres humanos, de forma a tornarmo-nos melhores pessoas. Por isso, merece todo o reconhecimento.

Juliana Azevedo, adjunta de comando dos Bombeiros Voluntários de Valongo

Quando não está com a bata vestida, Juliana Azevedo usa a farda dos bombeiros. A enfermeira, natural de Valongo, tem uma vida dedicada aos bombeiros e foi, recentemente, promovida a adjunta do comando da corporação valonguense.

É tão feliz num contexto hospitalar como no quartel, sendo que esta última paixão não a consegue explicar, até porque não tem familiares ligados aos soldados da paz, mas, é certo que, em criança passava no quartel e parava a sonhar com o dia em que entraria por aquela porta.

Juliana Azevedo trabalha por amor à camisola e à causa pública e sente-se ‘remunerada’ quando contribuiu para o bem-estar da população ou consegue fazer algo por uma pessoa ou pelos seus bens, minimizando os efetivos de uma má situação.

Ao assumir esta nova função, já anunciou que quer dar o seu contributo para melhorar os bombeiros de Valongo, juntando-se ainda à luta nacional de fazer com que o trabalho que é feito por estes homens e mulheres seja valorizado.

Juliana Azevedo faz parte do grupo de heróis nacionais que dão o melhor de si e arriscam a vida por nós. É corajosa e sacrifica-se pelo próximo. Nós, aqui, queremos honrá-la, assim como aos cerca de 30 mil bombeiros que existem em Portugal.

Conheça os premiados das outras categorias:

Personalidade do Ano

Político do Ano

Acontecimento do Ano

Empresa do Ano

Prémio Cultural do Ano

Entidade Desportiva do Ano

Desportista do Ano

Projecto Social do Ano

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