Entre “300 a 400 casos” com Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) dão entrada por ano no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS).

O número foi avançado por Filipa Carneiro, director clínica, durante as jornadas subordinadas ao tema ‘Trace Me AVC’, que decorreram durante esta sexta-feira, no Hospital Padro Américo, reunindo técnicos superiores de diagnóstico e terapeutas.

Nas palavras da diretora clínica, a incidência tem vindo a aumentar na região e se, em 2019, recebiam “10 casos por dia, um ano depois passaram a “16”. Assim, a ‘unidade de AVC do CHTS é “a quinta do país a receber um maior número de doentes com diagnóstico de AVC, com 300 a 400 casos por ano”, frisou.

No dia mundial desta doença, Filipa Carneiro destacou este tipo de encontros, que envolve vários agentes, porque esta é uma “patologia que envolve diversas áreas profissionais, inter e multi-disciplinarmente”.

Mário Pires, técnico superior de diagnóstico e terapêutica e ainda elemento da Direção do Departamento de Ambulatório e Ligação Funcional, realçou que este é um momento importante para a partilha de conhecimentos entre profissionais de saúde. É que o doente com diagnóstico de AVC “exige a atuação de uma equipa multidisciplinar que o acompanha desde a admissão no Serviço de Urgência até à alta hospitalar, desde o assistente operacional até ao médico que dá a alta”.

Ao longo do dia, foi abordado todo o percurso do doente com diagnóstico de AVC e a atuação dos diversos profissionais. “Entrada no SU – Diagnóstico e Terapêutica”, “Internamento – Diagnóstico e Terapêutica” e “Alta hospitalar e ambulatório – Diagnóstico e Terapêutica”.

Presentes nos trabalhos estiveram enfermeiros e médicos das especialidades de Medicina Interna, Cardiologia, Fisiatria e Neurologia.

As jornadas terminam às 17h00 com uma conferência proferida por José Castro Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC),  e subordinada ao tema “O papel da Sociedade Portuguesa do AVC na comunidade”.