Decorre de hoje a sexta-feira, em Valongo, a terceira edição do Switch to Innovation Summit, um evento que vai debater a inovação social e tecnológica, com temáticas como a Inteligência Artificial, a cibersegurança e o Gaming Inclusivo, numa iniciativa da autarquia de Valongo e o Center of Digital Inclusion (CDI) Portugal, contando com a colaboração da Área Metropolitana do Porto.

Destina-se, sobretudo a empresas locais,  jovens, adultos, seniores, crianças, comunidade educativa e municipal e decorre no Fórum Cultural Vallis Longus. 

Esta manhã, realizou-se a sessão de abertura, sendo que o dia vai ser dedicado ao “Trabalho e Novos Modelos, Inteligência Artificial, Cibersegurança e Gaming Inclusivo” e conta com a presença de João Mendes, co-fundador da Associação Nómadas Digitais Portugal. Os oradores vão mergulhar em temas que levem à compreensão da IA, explorar aplicações de diversos campos e perceber como podem moldar o mundo.

À tarde, a partir das 14h15, fala-se sobre cibersegurança, os desafios, desigualdades e potencialidades, sustentabiliadde, saúde mental, burnout, sexismo nos jogos e há ainda tempo para um documentário relacionado com estes temas.

O dia encerrará com as equipas premiadas na 5.ª Edição do Transforma TI, dando a conhecer os criadores de soluções tecnológicas que propõem resolver problemas sociais. 

Na quinta-feira, a “Inovação Social, Educação e Apps for Good”, com Filipe Almeida, presidente do Portugal Inovação Social, vai estar em destaque, a partir das 11h30, seguindo-se uma apresentação sobre a Educação e a Inteligência Artificial com Marco Neves, especialista em Educação e Inteligência Artificial.

Luísa Andrade vai ser oradora no painel sobre “O futuro da energia solar nas nossas cidades”. Segue-se, à tarde, o Encontro Regional Norte, do Apps for Good, com um momento de ‘Pitch´ de apresentações das equipas de alunos na Escola EB 2/3 de Valongo.

Depois, no Pavilhão Municipal de Valongo, no Momento Marketplace, há uma mostra dos alunos, que apresentam soluções teconlógicas.

Pelas 17h30, é a vez do ‘Momento Finalistas’, onde vai ser possível conhecer as soluções nomeadas para o Evento Final. Presente vai estar o secretário de Estado da Educação, António Leite, assim como o autarca de Valongo.

O dia a 30 de junho, sexta-feira, Ana Melo e Pedro Pimenta, da autarquia local, apresentam o espaço online, desenvolvido pelo município, que dá resposta às dúvidas e inquietações dos mais novos, a partir das 10h10.

Carla Brito, técnica de informática do Agrupamento de Escolas de Ermesinde, responde, depois das 10h00, no palco da inovação social com tecnologia se as crianças de 1º CEB conseguem aprender através das tecnologias, apresentando o caso prático dos seus alunos.

Como deve a educação posicionar-se para garantir que as aprendizagens que são desenvolvidas pelos alunos são contextualizadas, significativas e com valor para os desafios que vão enfrentar ao longo da sua vida. Uma questão que Marco Neves, professor de Informática do Agrupamento de Escolas da Batalha, vai responder.

A “Coesão Territorial e Final da Competição de Gaming” vai ser também a temática a desenvolver, com experiências, levadas a palco, de vários projetos de municípios da Área Metropolitana do Porto. Escola mais inclusiva, de Paredes, Aproximar pelas TIC | Agrupamento de Escolas de Ermesinde, de Valongo, são algumas das ideias apresentadas.

À tarde, está prevista a final da Competição INGaming na Casa do Conhecimento de Valongo, com a subida ao palco dos premiados, na Sala das Artes no Fórum Cultural Vallis Longus.  Ali vão estar reunidos todos os jovens envolvidos no projeto, ao longo dos seis meses, e revelar a sua experiência e desenvolvimento enquanto gamers “saudáveis”, numa iniciativa acompanhada pela psicóloga Cátia Viana.

O witch to Innovation Summit inclui ainda espaços dedicados ao networking, com vários coffee-breaks e almoços, apresentações, partilhas de vários projetos de inovação social com tecnologia, atividades e workshops.

O autarca de Valingo destaca, em nota de imprensa que, esteve evento objetiva “promover a cidadania ativa e a resiliência da comunidade, através da inclusão de todos e de todas na sociedade de informação”. Tanto mais que, só é possível “as pessoas alcançaremos em pleno o desenvolvimento social, cultural e económico do município” se se investir nas competências digitiais.

Já João Baracho, presidente do CDI Portugal, sustenta que esta edição quer dar a conhecer iniciativas, “desenvolvidos pela comunidade que utiliza a tecnologia como uma forma de realizar os seus sonhos e projetos”.

Para mais informações sobre este evento podem ser acedidas através do link 3ª Edição – STI SUMMIT (switchtoinnovationsummit.pt