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Sete deputados do Partido Social Democrata à Assembleia da República questionaram o Governo sobre o encerramento previsto das agências da Caixa Geral de Depósitos das Termas de São Vicente, em Penafiel, e de Lordelo, em Paredes.

No requerimento, apresentado por Luís Vales, Emília Santos, José Pedro Aguiar Branco, Carlos Neves Costa, Carla Barros, Maria Germana Rocha e Fernando Virgílio Macedo, e endereçado ao Ministro das Finanças, os social-democratas perguntam se se confirma o fecho destas duas agências e que o Governo diga “quais os critérios que motivaram a decisão para o encerramento destes balcões”.

“Estas intenções de encerramento de vários balcões da CGD estão a provocar grande preocupação das populações, designadamente junto das faixas etárias mais idosas ou com mobilidade reduzida, para quem o encerramento de um serviço de atendimento de proximidade, e de um serviço de atendimento mais personalizado, baseado na relação de confiança com o gestor de conta, faz efectivamente a diferença”, salientam os deputados.

No requerimento, os eleitos do PSD destacam que a agência da Caixa Geral de Depósitos de Termas de S. Vicente serve mais de 30.000 pessoas e que tratando-se de uma localidade “onde o comércio e o turismo desempenham um papel muito importante” o seu fecho “trará elevados transtornos à população local e à dinâmica social” dessa zona. Também o balcão de Lordelo, tem “uma área de influência significativa, que se estende às freguesias de Sobrado e Vilela e a duas freguesias do concelho vizinho de Paços de Ferreira (Frazão e Arreigada)”. “O encerramento do balcão da CGD em Lordelo, Concelho de Paredes, prejudica as mais de 400 empresas de Lordelo e a proximidade às populações que se exige do banco público”, sustentam.

Os deputados do PSD defendem ainda que “a CGD, não é um banco igual aos outros, trata-se de uma instituição que desempenha uma função social enquanto meio de ligação do Estado aos cidadãos”.