A delegação de Frazão (Paços de Ferreira) da Cruz Vermelha Portuguesa celebrou no domingo 26 anos com a aquisição de uma nova ambulância de transporte de doentes não urgentes.

“Era mais do que uma necessidade”, sublinha Joaquim Sérgio, presidente da Cruz Vermelha de Frazão, explicando que as viaturas que têm já percorreram “uma série de quilómetros”. “Como fazíamos muitas viagens Porto, Penafiel e Lousada com dois, três utentes, então, optamos por comprar uma viatura destas que dá para fazer o serviço que precisamos, baixando custos e, ao mesmo tempo, dando melhores condições aos utentes”, acrescenta, referindo que foi adquirida com ajuda das empresas da região.

As comemorações deste aniversário contaram ainda com o juramento de compromisso de sete novas socorristas e dos membros da Juventude da Cruz Vermelha Portuguesa.

Além da aposta “base” no socorro e no transporte de doentes, Joaquim Sérgio refere que a Cruz Vermelha de Frazão pretende “alargar este grupo de juventude e, dentro dele, potenciá-lo”, no sentido de “terem cá encontros onde possam vivenciar experiências diferentes, com temáticas totalmente diferentes do que é normal”.

A aposta na formação também está nos planos futuros desta instituição. “Cada vez mais é mais difícil arranjarmos voluntários, mas, por aquilo que eu vejo não é só na Cruz Vermelha. Então, estamos agora com uma aposta grande na formação de novos elementos”, refere, revelando que, no início do próximo ano, o objectivo é iniciar um novo curso com 12 elementos, esperam. “Queríamos ver se, até ao final do próximo ano, conseguíamos ter mais 20 novos elementos, até porque os que estão cá estão sobrecarregados de trabalho, de serviços. Era uma maneira de aliviar um bocadinho aquilo que eles fazem e também acrescentando novas ideias à Cruz Vermelha”, conclui.

Outra das ambições passa por “estabilizar financeiramente de maneira a que quando seja preciso comprar uma viatura”, possam fazê-lo. “Vamos recebendo dinheiro, mas as viaturas vão tendo um desgaste muito grande e obrigam a investimentos muito grandes, por isso, queremos estabilizar para depois, no próximo ano, se tudo correr bem, podermos comprar uma nova viatura, ajustando às necessidades que temos”, explica.

O presidente aponta ainda a componente social como uma das apostas que tem vindo a ser feita, nomeadamente com a atribuição de cabazes mensalmente, através da ajuda do Fundo Social Europeu, e também com a construção da Casa Amiga, inaugurada no início deste ano, que serve como “resposta primária” para famílias que ficaram sem casa.

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