Os autarcas dos 11 concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa “voltaram a manifestar as suas preocupações ao nível da operacionalização do novo ciclo de programação 2021-2027, tendo reiterado a necessidade de assegurar instrumentos de política ajustados às especificidades do território”, adianta nota de imprensa. Consideram que “só desta forma será possível resolver os problemas estruturais desta região e promover a coesão, a atractividade e a competitividade territorial”, acrescenta a mesma fonte.

A CIM reuniu, ontem, na sede, em Penafiel, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) – Autoridade de Gestão do Programa Operacional (PO) Norte 2020. Durante a reunião, António Cunha, presidente da CCDR-N, apresentou os três eixos de intervenção previstos no quadro do Norte 2030.

A meta do encontro foi debater os principais assuntos que marcam a agenda dos fundos europeus para a Região Norte, nomeadamente o próximo ciclo de fundos comunitários – o NORTE 2030 (Programa Regional do Norte 2021-2027) – e a execução do NORTE 2020 (Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020), “dois pontos com implicações directas na atualidade e no futuro da região do Tâmega e Sousa”. 

Segundo nota de imprensa da CIM, os autarcas pediram “uma maior interacção e flexibilidade no processo de construção dos investimentos territoriais, no sentido de as estratégias e planos de acção em curso terem os mecanismos e dotações financeiras necessárias para responder às oportunidades e potencialidades identificadas em cada território, permitindo, assim, o desenvolvimento de programas de acção e projectos considerados estruturantes em função das especificidades e prioridades políticas e estratégicas de cada sub-região”.