A Câmara de Paredes vai pedir ao Governo que reveja a proibição de feiras decretada nos concelhos com elevado risco de contágio, 121 ao todo, onde se incluem todos os municípios do Vale do Sousa e também os da Área Metropolitana do Porto. Segundo a autarquia, a medida é “demasiado gravosa”. O município avança ainda que vai isentar os feirantes das taxas de ocupação.

Em comunicado, a Câmara dá nota de que o executivo reuniu para analisar as medidas anunciadas pelo Governo e que entram em vigor, em Paredes, já a partir de dia 4 de Novembro.

“Em primeiro lugar, a medida de encerramento dos cafés, bares e pastelarias às 22h00 e dos restaurantes (às 23h00) já tinham sido antecipadas pelo município e aplicadas aos estabelecimentos no concelho de Paredes, desde 22 de Outubro, havendo agora apenas a antecipação de encerrar a restauração às 22h30 e a extensão de fecho também para todos os comércios às 22h00”, descreve a autarquia.

“Em segundo lugar, foi decidido comunicar à Área Metropolitana do Porto e ao Governo a disponibilidade do município de Paredes para rever a medida de proibição das feiras, que considera demasiado gravosa para o sector das feiras e que deixa os feirantes do concelho sem poder trabalhar”, indica a mesma fonte.

Nesse sentido, para apoiar o sector, a Câmara adianta que vai proceder de imediato à isenção das taxas de ocupação de terrado referentes ao último trimestre de 2020 “e devolver de forma automática o valor aos feirantes que já pagaram essa mesma taxa”.

Os feirantes já tinham sido isentados destas taxas na primeira vaga.

A Câmara de Paredes salienta que, no concelho, o funcionamento das feiras decorre com “o plano de contingência e regras apertadas”, com ”todos os feirantes a usarem máscara e a cumprirem as normas de distanciamento e de higienização”.