Alunos de Penafiel e Valongo distinguidos por trabalhos sobre campos electromagnéticos e saúde

Equipas da Escola Secundária de Penafiel e Escola Profissional de Valongo receberam menções honrosas no MEDEA, um projecto da Sociedade Portuguesa de Física e da REN – Redes Energéticas Nacionais

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Duas equipas de alunos da região, da Escola Secundária de Penafiel e da Escola Profissional de Valongo, foram distinguidas com menções honrosas na 12.ª edição do MEDEA, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Física (SPF) e da REN – Redes Energéticas Nacionais, destinada a promover o conhecimento da Física e o estudo dos campos electromagnéticos junto dos jovens portugueses e da sociedade em geral.

Os vencedores foram alunos de Carrazeda de Ansiães, mas foi atribuídas duas menções honrosas, indica nota de imprensa.

A distinção foi atribuída ao grupo “ViziHertz”, constituído por alunos do 11.º ano do curso de Programador de Informática da Escola Profissional de Valongo, composto por António Soares, Luís Ramalho, André Matos e Rafael Conceição, tendo como mentor opProfessor Bruno Bessa Pinto. A equipa realizou medições em redor de um posto de transformação e por baixo de uma linha de transporte de energia.

A segunda menção honrosa foi atribuída a “Os Electricistas”, um grupo composto por Marco Maia e Joana Ferreira, do 12.º ano da Escola Secundária de Penafiel, tendo como mentora a professora de Física Sílvia Machado. “A equipa efectuou medições de campos no contexto doméstico, mas também junto a uma linha de transporte de energia. A conclusão foi clara: a intensidade dos campos magnéticos, quer dos electrodomésticos, quer das linhas de alta tensão, está abaixo do valor estipulado de referência”, refere a organização.

O MEDEA é um projecto da Sociedade Portuguesa de Física e da REN – Redes Energéticas Nacionais, dirigido aos alunos do 10.º ao 12.º ano dos ensinos secundário e profissional. Permite a aplicação prática da formação ministrada nas instituições de ensino, aliando o conhecimento científico à vida quotidiana dos alunos através de experiências realizadas pelos próprios, dentro e fora das salas de aula.

“Os participantes elaboram um projeto científico baseado em medições de campos elétricos e magnéticos de muito baixa frequência, 0-300 Hz, no meio ambiente, em particular, na sua escola, em casa e na vizinhança de linhas de transporte de energia eléctrica; e a procurar informação cientificamente credível sobre os eventuais efeitos destes campos na saúde humana. As escolas participantes recebem um medidor de campo eléctrico e magnético que utilizam no decorrer do projecto. Cada equipa cria então uma página internet dedicada em exclusivo ao MEDEA, na qual apresenta todos os resultados obtidos, pesquisas efectuadas e outras informações relevantes ao projecto. As equipas com os melhores trabalhos serão premiadas”, descreve nota de imprensa.