Jovens de oito países vão estar em Lousada para participarem num acampamento internacional de voluntariado, subordinado ao tema a pedagogia da inclusão e conservação da natureza.

São 25 participantes, oriundos de Alemanha, Espanha, França, Itália, Polónia, República Chega, Rússia e o país anfitrião, Portugal, e decorre de 30 de Agosto a 10 de Setembro.

A organização é da APRISOF, Associação de Proteção dos Rios Sousa e Ferreira, a Associação BioLiving e o Município de Lousada, que contam com apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).

Segundo a BioLiving refere em comunicado, a iniciativa pretende “aliar a conservação da natureza à pedagogia e à inclusão”, o que será conseguido através da “construção de estruturas ecológicas”.

Equipamentos que vão “facilitar a exploração sensorial e didática da Mata de Vilar, por parte de públicos portadores de deficiência, crianças e idosos”, aponta a associação.

Assim, a Mata de Vilar e a Paisagem Protegida Local do Sousa Superior vão ter um “equipamento florestal original”, destinado “à educação inclusiva ao ar livre”.

Este é o quinto campo do género, organizado em Lousada, e o décimo coordenado pela BioLiving, como a própria associação refere em comunicado.

O acampamento inclui dois dias abertos a todos os interessados. O primeiro decorre a 4 de Setembro, e o segundo, um dia depois, na Foz do Sousa, onde os participantes vão proceder “à remoção de espécies exóticas invasoras aquáticas”. 

Apesar das restrições da pandemia, que vai obrigar os participantes a fazerem um conjunto de “quatro testes COVID-19 e ao reforço de todos os cuidados de higiene e segurança”, a organização acredita que este campo vai contribuir “para o enriquecimento cultural” dos jovens.

Ao longo do acampamento, os participantes vão ter oportunidade de ficarem a conhecer “a gastronomia e cultura da região e do país”, o que inclui “visitas aos concelhos de Lousada, Gondomar, Paredes e Guimarães”, assim como a vários museus”, onde não vão faltar “jogos e atividades lúdicas de promoção da interculturalidade”. 

O campo intitula-se EcoManuela, em homenagem ao relevante trabalho associativo e de defesa do ambiente realizado pela antiga presidente da APRISOF, Manuela Faria, falecida o ano passado.