Em Junho, o município de Valongo conseguiu bater um novo recorde na taxa de reciclagem, tendo conseguido enviar para valorização “27,19% dos resíduos produzidos”. Destes, “17,28% dizem respeito a papel/cartão, embalagens e vidro e 9,91% referem-se a bio-resíduos, ou seja, restos alimentares e desperdícios verdes, provenientes de manutenção de jardins”.

Os dados são avançados pela autarquia que destaca ainda que dos materiais recolhidos seletivamente, “49% são provenientes dos ecopontos, 32% são recolhidos porta-a-porta nas habitações já abrangidas pelo projeto RECICLAR É DAR +, 13% de clientes não residenciais, como sejam comércio e empresas, e 6% são procedentes dos Ecocentros”.

Valongo destaca ainda que se posicionou em segundo lugar no ranking dos municípios da área LIPOR que menos resíduos indiferenciados produziu no mês de junho, “26,43 quilos por habitante”, tendo sido enviados para aterro apenas “0,1%”.

Estes números representam “resultados animadores e demonstram que a recolha selectiva porta-a-porta é a melhor solução para a gestão eficiente dos resíduos”, refere a autarquia, citando o autarca local. Ainda segundo declarações de José Manuel Ribeiro, tem sido intenção do executivo municipal investir para “antecipar o alargamento deste sistema a todo o território do concelho, para que chegue o mais rapidamente possível às cidades de Alfena, Ermesinde e Valongo e às vilas de Campo e Sobrado”.

Estas seriam metas que estavam estabelecidas para 2030, mas “o planeta não pode esperar. Temos de mudar os comportamentos agora”, concluiu o presidente da Câmara.