Recolha seletiva já ‘bateu à porta’ de 2000 casas das freguesias de Campo e Sobrado. Cobertura total em Valongo até 2024

O município de Valongo alargou a recolha seletiva ‘Porta a Porta’ às freguesias de Campo e Sobrado, num total de cerca de 2000 fogos

Desde o dia 11 de setembro que se encontra a decorrer a sensibilização e adesão junto dos residentes, porque “é essencial motivar os cidadãos para uma maior participação na reciclagem”, destaca a autarquia, em comunicado.

Por isso, e como cada resíduo tem o seu lugar, em cada habitação tem vindo a ser entregue um contentor para cada um os materiais papel e cartão, embalagens de plástico e metal, vidro e alimentares. Para o lixo que não pode ser reciclado também é entregue um recipiente.

Neste momento, em Valongo já são perto de 14 mil fogos abrangidos pela recolha ‘Porta a Porta’ e que vão “contribuir para a sustentabilidade ambiental, através do aumento dos quantitativos de materiais entregues para reciclagem”.

Este projeto é financiado pelo POSEUR, um Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, que pretende “contribuir especialmente na prioridade de crescimento sustentável, respondendo aos desafios de transição para uma economia de baixo carbono, assente numa utilização mais eficiente de recursos e na promoção de maior resiliência face aos riscos climáticos e às catástrofes”, explica a Comissão Europeia.

Recorde-se que, Portugal foi recentemente identificado por esta instituição como um dos Estados-Membros que está em risco de incumprimento das metas de preparação para a reutilização e reciclagem até 2025.

Tendo em conta este cenário de alerta, a associação ambientalista Zero já veio dizer que “há uma obrigação dos municípios e dos sistemas de gestão de resíduos de elaborarem planos” que têm que ser definidos a nível local, com as medidas concretas no sentido de garantir que os municípios vão conseguir cumprir as metas que têm sob sua responsabilidade, ajudando Portugal a cumprir as suas metas europeias.