Depois de quatro anos a liderar o município, Alexandre Almeida não tem dúvidas em afirmar que “Paredes é obra, não é um dito, mas uma realidade”. Para o próximo mandato, a prioridade do socialista, passa pelo “alargamento da rede de saneamento”, porque a ausência desta estrutura, “retira qualidade de vida” à população.

As palavras de Alexandre Almeida ecoaram, sábado à noite, no Parque da Cidade, perante algumas centenas de pessoas, distribuídas por aquele espaço público, e também em casa, onde assistiram on-line, à apresentação pública desta candidatura. O cabeça-de-lista, que se estreou como presidente da câmara há quatro anos, disse que quando olha para trás, se considera um homem satisfeito, porque tem a “convicção de dever cumprido”.

“Reduzimos o passivo da Câmara Municipal de 103 milhões de euros, em 2007, para 83, em 2020”

“Uma gestão de rigor e verdade”, foram as tónicas da sua liderança que conseguiu “reduzir o passivo da Câmara Municipal de 103 milhões de euros, em 20017, para 83, em 2020”, assegurou.

E se dúvidas haviam, que esta redução foi feita à custa dos impostos à população, Alexandre Almeida esclareceu que, em simultâneo, reduziu, para os valores mínimos, “o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), algo nunca feito em Paredes”.

Ou seja, reforçou o candidato, “é possível lançar obra e, ao mesmo tempo, baixar o endividamento da autarquia”, garantiu.

Além de ter considerado que o seu executivo “cumpriu”, ao levar a cabo “muitas obras” em escolas, por exemplo, e “em todas as freguesias, que foram tratadas por igual”, o candidato congratulou-se ainda por ter dado um “basta à empresa de água e saneamento”.

Mas se esta candidatura se “orgulha” do passado, Alexandre Almeida disse que é tempo de apontar baterias para o futuro, onde, e além do saneamento, existem outras prioridades, como “melhoria das acessibilidades e da rede viária”, onde existe um plano de intervenção gizado até 2030.

Para além disso, o Ambiente está também no topo da lista dos objectivos desta candidatura, onde constam obras que incluem “despoluir o Rio Sousa, a construção de passadiços e a requalificação das margens”. Uma intervenção semelhante será feita no Rio Ferreira.

O “apoio aos idosos”, através da edificação, por exemplo, de “centros de dia, lares e unidades de cuidados continuados, são pontos elencados nesta candidatura, porque “os últimos anos de vida, devem ser vividos em felicidade”, frisou.

“Não há futuro, se não fixarmos a população”

A habitação social, as rendas a custos controlados, sobretudo para os mais jovens, vai tomar o tempo desta equipa autárquica, caso vença as eleições de Setembro, porque “não há futuro, se não fixarmos a população”.

O município de Paredes tem 24 freguesias, organizadas administrativamente em 18, onde a diversidade predomina. “Umas têm um potencial mais rural, outras mais urbano. Umas são mais agrícolas, outras estão mais vocacionadas para o turismo”. E a aposta deste grupo de trabalho visa ainda “potenciar” todas elas, enaltecendo “tudo o que tem de melhor.

No final, Alexandre Almeida, que se faz acompanhar por Baptista Pereira, como candidato à presidência da Assembleia Municipal, apresentou ainda todos aqueles que integram este projecto, que tem como base, “tornar Paredes ainda num concelho melhor”, quer seja para “viver, trabalhar ou estudar”.

O que eles disseram

Manuel Pizarro, presidente da Federação do Partido Socialista do Porto

“Tenho um enorme orgulho do que foi feito em Paredes. (…) “A Câmara Municipal reduziu o passivo em 20 milhões de euros. Baixou o IMI para o mínimo”. (…) O que quer dizer que conseguiu fazer obra e diminuir a dívida. Fez um trabalho extraordinário. (…) Quando vemos o líder do principal partido da oposição dizer que deviam acabar com as medidas de protecção nos estabelecimentos de restauração. E depois, na mesma entrevista, vem dizer que as eleições que as eleições deviam ser adiadas dois ou três meses, porque a saúde pública está instável, vemos que, o que eles não querem são eleições. E nós até os podemos compreender. Por eles não se faziam mais eleições, durante algum tempo, porque têm medo do resultado popular. Nós, no PS, não temos medo. É indispensável que se façam eleições, porque seria inaceitável, que as condições, já de si adversas da pandemia, pusessem em causa a democracia”.

Candidatos às Juntas de Freguesia

Aguiar de Sousa – Fernando Santos

Astromil – José Moreira

Baltar – Jorge Coelho

Paredes – Artur Silva

Rebordosa – Salomé Santos

Recarei – Belmiro Sousa

Sobreira – José Gonçalves

Vandoma – José Cunha – Vandoma

Parada de Tadeia – Tiago Magalhães

Cete – Adriano Rocha

Baltar – Jorge Coelho

Gandra – José Mota

Duas Igrejas – Vítor Moreira

Cristelo – José Rodrigues

Lordelo – Fernando Alves

Vilela – Célia Rocha

Louredo – José Borges

Beire – José Carlos Barbosa

Sobrosa – Júlia Nunes