Francisco Coelho da RochaEscreveu Charles Dickens: “Honrarei o Natal no meu coração e tentarei conservá-lo durante todo o ano”. Numa altura em que a maioria ignora o real sentido do Natal, as palavras do romancista inglês tornam-se num conselho muito actual.

O frenesim que se vive por estes dias são propícios a que nos esqueçamos do real valor do Natal, reduzindo esta época do ano à compra de uns presentes, a uma ceia de Natal com tudo e mais alguma coisa, umas luzes giras na rua e mais uns enfeites em casa, umas moedas nas “caixinhas de Natal dos funcionários” das lojas onde compramos os presentes.

No meio disto tudo, perdemo-nos nas coisas e esquecemo-nos do Aniversariante. Ou seja, festejamos “à grande e à francesa” o aniversário de alguém de quem nem nos lembramos.

Porque o Natal deveria ser, acima de tudo, a celebração do nascimento de Jesus, sugiro-lhe que junte à decoração da sua casa um Presépio. Depois, quando passar junto dele, contemple o Menino-Deus ali deitado na manjedoura, recordando-se de que o verdadeiro amor consiste em dar-se completamente, até ao fim.

Desejo-lhe que ao Presépio lá de casa junte um Natal recheado de coisas boas, amigos, família, saúde, dinheiro, sorrisos, alegrias e notícias – muitas e boas notícias. E, já agora, uma mesa cheia de bacalhau, pão e vinho. Um brinde aos Leitores e a todos de quem gostamos! Um Santo Natal!